Município gaúcho de 4.900 habitantes, afetado por chuva forte do Vale do Taquari em setembro de último ano. Reconstrução da EMEF Castelo Branco terminou pouco antes, sinal de encaixotar cadeirinhas, alimentação e livros, menores objetos, submersos. Nível da água não subisse tanto, mas maquinário e lodo a ser retirado.
A Escola Municipal de Educação Infantil Alegria da Criançada, localizada em Caxias do Sul (RS), teve que fechar temporariamente devido às inundações que atingiram a região no mês passado. As crianças e os professores tiveram que se adaptar às mudanças causadas pelas fortes chuvas que resultaram em inundações em vários bairros da cidade.
Após a limpeza e reconstrução necessárias devido às enchentes, a EMEI Alegria da Criançada finalmente pôde reabrir suas portas para receber os pequenos estudantes novamente. A comunidade escolar se uniu para superar juntos os desafios causados pelas inundações e enchentes, demonstrando resiliência e solidariedade.
Reconstrução após as Inundações
Nos cinco meses anteriores, desde as inundações que assolaram a cidade em 4 de setembro de 2023, voluntários e ONGs trabalharam incansavelmente para reabrir e recuperar tudo o que havia sido danificado pela água – desde a parte elétrica até os livrinhos e brinquedos das crianças. A reconstrução foi um sinal de esperança para a comunidade, mas a alegria foi interrompida em maio de 2024, quando as enchentes devastaram novamente a região.
Novas Enchentes e Desafios
O colégio, que havia sido reaberto pouco antes, agora estava mais uma vez submerso pela lama das enchentes históricas que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. A diretora, Alice Lorenzon, expressou sua preocupação: ‘Agora, tudo de novo, e ainda pior. Como vamos reconstruir se a água continua a vir? É desumano’. A tragédia deixou a comunidade em desespero, vendo todo o progresso anterior ser perdido em um piscar de olhos.
Esforços de Recuperação e Solidariedade
A EMEF Castelo Branco, que havia concluído as obras de reconstrução há pouco tempo, viu-se novamente enfrentando as enchentes. Os alunos, em meio à angústia, uniram-se para encaixotar seus pertences antes que a água subisse. A solidariedade foi evidente, com crianças salvando seus cadernos e pertences mais queridos.
Desafios Contínuos e Resiliência
Desde as inundações de 2023, o medo tornou-se uma constante na comunidade, especialmente entre as crianças mais novas, que sempre perguntavam se ‘era a enchente’ ao menor sinal de chuva forte. Os esforços para proteger os pertences e a estrutura da escola foram intensificados, com a esperança de evitar danos maiores.
Resiliência em Meio à Adversidade
Mesmo diante da destruição causada pelas enchentes, a comunidade mostrou resiliência e determinação em reconstruir. Alice, diretora da EMEI Família Feliz, liderou os esforços para proteger os pertences da escola, mesmo estando no final da gestação. O trabalho árduo de encaixotar cadeirinhas de alimentação, livros e objetos menores foi crucial para minimizar as perdas.
Esforços de Salvamento e Recuperação
Na EMEF Castelo Branco, a estratégia de tirar todos os itens possíveis da escola mostrou-se essencial para preservar o que restava. Mesas, cadeiras e outros objetos foram levados para locais mais altos na esperança de evitar danos maiores. Apesar dos esforços, o impacto das enchentes foi avassalador, deixando a comunidade lutando para se recuperar mais uma vez.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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