Entidade de policiais penais federais defende investigações sobre fuga em Mossoró e diz que presídios seguem ‘seguros’ para responsáveis pela segurança.
Após a recente notícia da fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a Federação Nacional dos Policiais Penais Federais (FENASPPEN) fez questão de destacar a importância da continuidade das investigações para apurar eventuais responsáveis pelo ocorrido. A entidade, que representa cinco sindicatos da categoria, reforçou a necessidade de se identificar e punir os envolvidos nesse ato de fuga.
Além disso, a FENASPPEN ressaltou que, apesar do incidente, as unidades prisionais do sistema federal continuam consideradas ‘seguras’ e continuam cumprindo o seu papel de isolamento de lideranças criminosas inseridas no Sistema Penitenciário Federal. A escapada dos detentos não afeta a segurança das penitenciárias federais, de acordo com a entidade, que defendeu a importância de manter a vigilância e a investigação para evitar novas fugas.
Investigações em andamento após fuga de presídio federal
Na última quarta (14), dois criminosos ligados à facção Comando Vermelho — Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça — fugiram do presídio federal de segurança máxima de Mossoró. A fuga é a primeira registrada desde a fundação do sistema penitenciário federal, em 2006.
Segundo o Ministério da Justiça, cerca de 300 agentes participam de uma operação para recapturar os detentos. Os profissionais integram os quadros da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e de forças de segurança estaduais.
A pasta afirma que duas investigações estão abertas para apurar as circunstâncias da fuga. Em uma delas, o ministério apura, de forma administrativa, eventuais responsáveis pelo episódio. A Polícia Federal conduz a segunda, que apura eventuais crimes cometidos por agentes na evasão dos criminosos.
Em nota, a FENASPPEN afirma que a categoria tem sofrido ataques e que é ‘muito cedo’ para concluir que houve participação de policiais penais federais na fuga.
A entidade diz esperar que tudo seja ‘apurado’ e que eventuais responsáveis ‘respondam pelas suas ações e/ou omissões na forma da lei’.
‘Somente quem de certa forma tiver errado responda pelos respectivos erros’, afirma.
Uniãor para recapturar os fugitivos
Segundo a entidade, os fugitivos não receberam ‘apoio externo’ na deserção do presídio. A federação afirma que a investigação aponta que os criminosos teriam aproveitado uma ‘oportunidade’.
Fonte: G1 – Política
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