Entre 18 e 20 de dezembro, evento reúne educadores, gestores e líderes de comunidades quilombolas para debater implementação da Pneerq, focando educ. contínua, relações étnico-raciais e escola quilombola.
O Ministério da Educação (MEC) reforça a equidade na educação brasileira, assumindo um papel de destaque no Encontro Nacional de Educação Escolar Quilombola. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) foi o representante do MEC no evento, que tem como objetivo discutir a equidade em suas diversas dimensões.
Entre 18 e 20 de dezembro, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) sedia o Encontro Nacional de Educação Escolar Quilombola, uma parceria que visa promover a equidade e o acesso à educação. A equidade, no entanto, ainda é um tema complexo em nosso país, marcado por desigualdades sociais e econômicas que afetam a igualdade de oportunidades. Desigualdade social e econômica são obstáculos significativos para o alcance da equidade na educação, mas é possível trabalhar com esses desafios através de políticas públicas e práticas inovadoras.
Desafios e Oportunidades para a Equidade na Educação Brasileira
A construção de uma sociedade mais justa e igualitária depende da implementação de políticas públicas eficazes, como a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq). Essa política, fruto da mobilização das comunidades quilombolas e dos movimentos negros, requer uma abordagem inovadora e adaptada às necessidades dos novos tempos, como destacou o diretor substituto de Políticas para a Educação Étnico-Racial e Educação Escolar Quilombola, Eduardo Araújo. ‘A estratégia da política precisa ser pensada com base nos novos tempos e nas diferentes formas de comunicação, levando em consideração a estética, a cultura, a influência digital e o mundo conectado como está.’
A Pneerq tem como objetivo superar as desigualdades étnico-raciais e o racismo nos ambientes de ensino, bem como promover a política educacional para a população quilombola, abrangendo toda a comunidade escolar. Além disso, a política busca estruturar um sistema de metas e monitoramento, assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394/1996, formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação para as relações étnico-raciais e da educação escolar quilombola, e reconhecer avanços institucionais de práticas educacionais antirracistas.
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A mesa de abertura contou com a presença de representantes de instituições importantes, como a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a Universidade Federal de Pernambuco (UFRPE), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
A Pneerq é um passo importante na direção da equidade na educação brasileira, buscando superar as desigualdades étnico-raciais e o racismo nos ambientes de ensino. Além disso, a política visa promover a política educacional para a população quilombola, reconhecer avanços institucionais de práticas educacionais antirracistas e contribuir para a superação das desigualdades étnico-raciais na educação brasileira.
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Fonte: © MEC GOV.br
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