Empresário Fernando Sastre, 24, detido segunda-feira em zona leste, avenida Salim, 156. Preventiva, justiça de São Paulo. Caso: acidente, outros veículos, motociclistas – Fornecedor Farah Maluf, habitual do local. Habeas corpus na 3ª vara de Cintra, juiz Zanichelli. Promotoria, boletins de ocorrência, km/h excesso, prisão, superior tribunal. Júri, acusação, empregador: empresário. Causas: caso pré-triál, justiça, promotoria.
Via @folhadespaulo | O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, foi detido na manhã desta segunda-feira (6) após se apresentar às autoridades. Na última sexta-feira (3), a Justiça havia determinado a sua prisão preventiva, e desde então ele estava em situação de fuga. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do estado. Fernando é réu por lesão corporal gravíssima e homicídio doloso qualificado.
Em um desdobramento surpreendente, o homem de negócios decidiu cooperar com as autoridades e se entregou voluntariamente, surpreendendo a todos. Sua atitude destacou a importância da responsabilidade diante dos atos cometidos. Agora, a justiça seguirá seu curso para esclarecer todos os detalhes do caso.
Empresário Fernando é preso preventivamente após acidente fatal
No último dia 31 de março, um trágico acidente chocou a cidade de São Paulo envolvendo o empresário Fernando, que dirigia um Porsche a 156 km/h na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste da capital paulista. O acidente resultou na colisão com o Renault Sandero do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, que infelizmente veio a falecer.
Fernando se entregou na 5ª Seccional, localizada no Tatuapé, também na zona leste de São Paulo, logo após o acidente. Além da vítima fatal, o passageiro Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, sofreu graves ferimentos e precisou passar por uma cirurgia de emergência, que incluiu a retirada do baço e 10 dias na UTI. Posteriormente, retornou ao hospital devido a complicações pós-operatórias, incluindo uma possível lesão no ligamento do joelho esquerdo.
A defesa de Fernando agiu rápido e entrou com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, argumentando que a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo era injusta e desproporcional. Até o momento, o STJ não se pronunciou sobre o caso.
A prisão preventiva foi solicitada pela promotoria do caso, após três tentativas anteriores negadas pela Justiça. O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, havia questionado as razões da promotoria, considerando-as infundadas e sem base.
No entanto, a promotora Monique Ratton voltou a pedir a prisão de Fernando, alegando que ele teria influenciado testemunhas, incluindo sua namorada, para prestarem depoimentos favoráveis a ele. Além disso, destacou que o empresário já possuía registros anteriores de envolvimento em acidentes automobilísticos.
Segundo a Promotoria, Fernando teria ingerido álcool antes de dirigir no dia do acidente, atingindo uma velocidade de 156 km/h, de acordo com a perícia. A acusação também aponta que o empresário demorou a se apresentar às autoridades após o acidente, o que levantou suspeitas sobre sua conduta no caso.
O Ministério Público solicitou ainda o compartilhamento de provas para investigar a conduta dos policiais que permitiram que Fernando deixasse o local do acidente sem a devida retenção. A situação do empresário se agrava diante das circunstâncias do caso, que agora está nas mãos da justiça paulista.
Fonte: © Direto News
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