Disléxico, Luis Alegria criou a StoryTime com US$ 50 mil, usando inteligência artificial para gerar histórias infantis personalizadas em 1 minuto.
Luis Alegria, 37 anos, é um empreendedor experiente que já fundou duas startups bem-sucedidas. Com uma vasta experiência em negócios, ele vendeu uma de suas empresas e passou por outras como Evino e Rappi, onde trabalhou tanto no B2B quanto no B2C. Agora, ele está pronto para voltar a empreender com uma nova ideia inovadora.
Nesta quarta-feira (23/10), Luis Alegria lança a StoryTime, uma plataforma que utiliza inteligência artificial para criar histórias infantis em áudio personalizadas. Essa nova startup promete revolucionar a forma como as crianças interagem com histórias, oferecendo uma experiência única e personalizada. Com a StoryTime, Luis Alegria busca criar um novo modelo de negócios que combine tecnologia e criatividade, inspirando outras empresas a seguir seus passos. O futuro das histórias infantis está aqui!
Um Empreendedor Sueco no Brasil
O empreendedor sueco, filho de pais chilenos que imigraram para a Europa nos anos 1970, sempre teve uma paixão por criar negócios inovadores. Aos 16 anos, fundou sua primeira startup, um aplicativo que promovia eventos sem presença de bebidas alcoólicas para jovens. Mais tarde, aos 21 anos, criou a Vamos, um agregador de eventos que foi vendido após quatro anos para um programa de fidelidade.
Depois de trabalhar em Londres e Berlim, o empreendedor teve a oportunidade de entrar para a Evino e vir para o Brasil, onde ele considera o país sua casa. Ele acredita que a região oferece muitas oportunidades para empreender, seja melhorando ideias que já foram validadas lá fora ou criando novos negócios do zero e expandindo globalmente.
Uma Nova Oportunidade
Na Evino, ele foi responsável pela criação do aplicativo da marca, que hoje representa 60% da receita do negócio. Depois da pandemia, migrou para a Rappi, onde passou três anos cuidando das frentes de supermercado, farmácia e, posteriormente, restaurantes nos nove países latino-americanos em que o aplicativo de delivery opera.
A vontade de empreender ressurgiu quando um amigo contou que estava usando o ChatGPT para criar histórias para as filhas. O empreendedor mergulhou na ideia e começou a pesquisar o mercado. A criação da tese da StoryTime partiu de uma dor pessoal: disléxico, ele teve dificuldade de ler livros a vida inteira, encontrando a saída em audiobooks e vídeos.
Uma Nova Startup
A plataforma começou a ser desenvolvida há cinco meses a partir de um investimento inicial de US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) feito pelo empreendedor e o amigo que deu a ideia. O mercado de histórias infantis criadas com IA generativa ainda é embrionário, mas outros negócios já começam a surgir: no Brasil, a Yuna foi lançada em abril deste ano e integrou a lista das 100 Startups to Watch 2024.
‘Existem serviços de histórias generativas, mas poucas com áudio, e todas com menos de um ano de mercado. Há potencial para crescer e queremos ser protagonistas nisso, mostrar o caminho para criar uma experiência legal para os pais, as crianças e depois evoluir para pessoas de outras idades’, comenta o empreendedor.
Como Funciona
Para criar as histórias, os pais podem baixar o aplicativo para iOS e Android e incluir informações como idade, tom de pele e personalidade, além de disponibilizar uma foto. Depois, devem escolher entre opções de locais onde a história vai se passar e descrever o que aconteceu. A inteligência artificial da plataforma cria uma história personalizada e divertida para as crianças.
Fonte: @ PEGN
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