Final do Mundial entre times com estilos marcantes, que prezam pela bola e bom futebol. Semelhanças na forma de pensar, jogo ofensivo e domínio da posse.
O tão aguardado dia chegou e o Fluminense de Fernando Diniz terá pela frente o Manchester City de Pep Guardiola no embate pelo título do Mundial de Clubes. Dois times que carregam a marca de seus treinadores, que valorizam o futebol bem jogado e são motivo de esperança para uma grande partida nesta sexta-feira (22), às 15h, na Arábia Saudita. Apesar das semelhanças no jogo – futebol bem jogado e ofensivo, domínio pela posse de bola e saída jogando com passes da defesa para o ataque -, a execução os torna verdadeiramente diferentes um do outro. Como o próprio Diniz faz questão de destacar, ao não aceitar o apelido de ‘Guardiola Brasileiro’. ‘A maneira dele ter a bola é quase o oposto da minha. (Guardiola) é um jogo mais posicional, a bola vai no espaço. A forma como eu enxergo o futebol é quase que ‘aposicional”, explicou Diniz em 2022, no programa ‘Bem, amigos’. Leia mais: Diniz projeta final do Mundial: ‘Jogo que eu espero desde que comecei no futebol’ Leia mais: Guardiola exalta grandeza do Fluminense: ‘Muito mais história que o City’
A diferença entre Diniz e Guardiola
Referência para muitos treinadores, com prestígio mundial e exaltado por muitos como o melhor de todos os tempos, Guardiola tem uma forma de atacar que define o posicionamento de seus jogadores em campo. E faz com que eles fiquem nesse setor até a bola chegar, numa forte organização por zonas. ‘A grande diferença, que é muito importante, é como tentam fazer com que a bola chegue ao gol adversário. Com Guardiola, a distribuição dos jogadores se dá a partir de espaços que ele quer que eles ocupem, e tenta criar vantagens a partir disso. Por exemplo, se tem um ponta bom driblador, vai tentar fazer com que a bola chegue a ele de maneira que esteja isolado, com um marcador e espaço ao redor, para ter vantagem’, explica o comentarista do SporTV Carlos Eduardo Mansur. Já Diniz é adepto de um estilo próprio, no qual os jogadores não ficam fixos nas posições e vão para onde a bola está, no que ele gosta de chamar de caos ordenado. Como Marcelo saindo da lateral para jogar na direita. No final, o objetivo é o mesmo. ‘O jeito de achar espaço é diferente. A referência é onde a bola está. Vai concentrar sete, oito caras perto dela. Dispensa as simetrias e não se incomoda em congestionar a zona onde a bola está. São dois entendimentos e, no fundo, o objetivo é o mesmo’, completa Mansur. Características que tornam a final do Mundial de Clubes entre Fluminense e Manchester City tão esperada. Cada treinador tem a sua própria visão e filosofia.
Futebol e treinadores: Fluzão e a busca por um jogo bem jogado e ofensivo
O futebol, em sua essência, é um esporte que preza pela bola e pelo bom futebol. Os treinadores, por sua vez, são responsáveis por garantir que suas equipes sigam esse princípio em campo. No contexto do Fluminense, mais conhecido como Fluzão, a busca por um jogo bem jogado e ofensivo é uma constante.
Guardiola Brasileiro: o técnico que preza pela posse de bola e a construção das jogadas
Alexandre Gama, também conhecido como ‘Guardiola Brasileiro’, tem sido destaque como treinador do Fluminense, adotando um estilo ofensivo e valorizando a posse de bola. Sua filosofia de jogo se assemelha à do famoso técnico do Manchester City, buscando sempre sair jogando com passes da defesa para o ataque.
Semelhanças na forma de pensar: Everton Ribeiro e a busca por um jeito de achar espaço em campo
Everton Ribeiro, jogador do Fluminense, atua como um volante que sai na construção das jogadas, mostrando que a equipe busca adotar um estilo ofensivo e de domínio do jogo. Esse jeito de achar espaço em campo reflete a filosofia do treinador, criando um jogo envolvente e ofensivo.
Fluzão e os treinadores de maiores identidades: histórias de outros treinadores que marcaram o clube
Ao longo de sua história, o Fluminense teve treinadores que deixaram sua marca no clube, adotando um estilo de jogo bem jogado e ofensivo. A busca pelo bom futebol sempre foi uma constante, e a identidade dos treinadores se reflete na forma como a equipe se porta em campo.
Assim, é visível a importância do futebol e treinadores para o Fluminense, reforçando a busca por um jogo bem jogado e ofensivo, com ênfase na posse de bola e na construção das jogadas. Esta é a essência do Fluzão e sua tradição de valorizar o bom futebol em campo.
Fonte: © O Dia – IG
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