Bilionário fez um gesto nazista em comício de apoio a Trump, gerando interpretações negativas sobre apoio ao partido na extrema-direita.
Elon Musk, conhecido empresário, reagiu com ironia à controvérsia gerada por sua saudação, caracterizada por alguns como ‘nazista’, em um comício de apoio a Donald Trump, após a posse, em Washington (EUA). A polêmica ganhou destaque nas redes sociais.
A plataforma X, de Musk, foi o palco da sua resposta. ‘Francamente, ataques do tipo ‘todo mundo é Hitler’ estão tão desgastados’, escreveu ele. Em outro trecho da publicação, ‘Eu vou continuar a fazer o que eu acho correto, sem se deixar influenciar pela opinião dos outros’. A saudação de Musk foi vista como ‘nazista’ por alguns dos participantes do comício. A polêmica ganhou destaque nas redes sociais. O empresário reafirmou seu apoio a Trump.
Legado controverso
O bilionário Elon Musk gerou polêmica ao realizar duas saudações que foram descritas como ‘políticas de extrema-direita‘ ou ‘fascistas’ por alguns e ‘gesto infeliz’ por outros, durante um comício de apoio a Donald Trump na Capital One Arena.
Interpretações conflitantes
A historiadora Claire Aubin, especialista em nazismo nos Estados Unidos, considerou que o gesto de Musk foi de fato um ‘sieg heil’, uma expressão usada durante o período nazista. Por outro lado, a associação ADL para a luta contra o antissemitismo, que entrou em conflito com o bilionário no passado, questionou a interpretação do gesto, afirmando que parecia um ‘gesto estranho’ e não uma saudação nazista.
Apoio ao partido de extrema-direita
Em recentes declarações, Musk expressou apoio ao partido alemão de extrema-direita AfD, à primeira-ministra italiana de extrema-direita Giorgia Meloni e ao partido britânico anti-imigração Reform UK. Amy Spitalnick, líder da organização judaica JCPA, criticou o endosso de Musk, afirmando que demonstra seu apoio explícito a políticas de extrema-direita.
Trajetória política complexa
No entanto, alguns defensores de Musk argumentam que o gesto não foi uma saudação nazista. Brandon Galambos, pastor de 29 anos presente no comício, disse que o gesto foi ‘bem-humorado’ e ‘engraçado’, e que a esquerda provavelmente iria interpretá-lo como um ato nazista.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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