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Ministra participou de evento financeiro importante sobre políticas de desoneração e corte de gastos.
A secretária da Administração e da Criatividade em Serviços Governamentais, Maria Silva, afirmou hoje que uma parcela da redução de despesas que o governo realizará será recuperada mais tarde com a chegada de novas fontes de receita. Na última semana, o secretário da Fazenda, João Pereira, comunicou a determinação de congelar R$ 10 bilhões no Orçamento de 2025, visando equilibrar as contas públicas.
É fundamental que as autoridades estejam atentas às necessidades da população e busquem alternativas para aprimorar a administração pública, garantindo a eficiência dos serviços prestados. A transparência e a responsabilidade fiscal são pilares essenciais para a gestão do governo, promovendo o desenvolvimento sustentável do país.
Governo e Administração Pública: Desafios e Compromissos Financeiros
O compromisso do governo em recuperar as receitas é fundamental para reverter parte dos cortes de gastos que têm sido necessários. A ministra Dweck enfatizou a importância de encontrar uma fonte de compensação financeira para a desoneração da folha até 2027, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Sem essa compensação, benefícios concedidos a empresas e municípios correm o risco de perder a validade, o que tem gerado intensas discussões entre as autoridades governamentais e o Congresso.
A ministra destacou a relevância de políticas sociais importantes que têm sido impactadas pelo corte de gastos. O debate sobre a qualidade do gasto público é crucial para garantir que tais políticas atendam efetivamente às necessidades da população. A atualização do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos serviços previdenciários é uma das prioridades nesse sentido.
Durante sua participação na mesa ‘Estados do Futuro’, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, Dweck ressaltou a necessidade de fortalecer as capacidades estatais, que teriam sido prejudicadas no governo anterior. Medidas estão sendo implementadas para reverter esse cenário, incluindo o fortalecimento das empresas estatais e uma gestão eficiente do patrimônio público.
A ministra enfatizou que a importância do Estado vai além das crises momentâneas, sendo um projeto de longo prazo que requer investimento contínuo. Destacou a necessidade de construir e preservar as capacidades centrais do Estado, ressaltando que destruir é mais fácil do que construir. A recuperação dessas capacidades demanda tempo e energia política, mas é essencial para consolidar avanços e fortalecer a resiliência do país.
Além disso, Dweck defendeu um Estado atuante na economia, moldando o mercado e criando oportunidades de investimento. A ministra ressaltou a importância de revigorar o debate sobre reformas estruturais e o papel do Estado no desenvolvimento econômico. Essa discussão, segundo ela, é fundamental para o progresso e a criação de valor a longo prazo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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