Cleusimar Cardoso relatou que a filha tomava remédios controlados em doses altas, o que causou edema cerebral, e que o relacionamento conturbado com o grupo religioso contribuiu para o uso indiscriminado.
A família de Djidja Cardoso ainda busca respostas sobre a morte da jovem, e a mãe, Cleusimar, não hesita em expressar suas suspeitas. Em um depoimento recente, ela afirmou que acredita que a morte de Djidja não foi causada pelo excesso de cetamina, mas sim pela luta contra a depressão que a filha enfrentava. Essa declaração foi divulgada nesta quinta-feira (12) e trouxe à tona novas questões sobre o caso.
Enquanto a Justiça investiga o envolvimento de Cleusimar, seu filho Ademar Cardoso, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, e outras sete pessoas em um suposto esquema de tráfico de drogas, a ex-sinhazinha da família Cardoso continua a ser lembrada por sua luta contra a depressão. A busca por justiça é um processo longo e doloroso para a família, especialmente para a mãe, que não pode deixar de se perguntar o que poderia ter sido feito para evitar a trágica perda da filha.
A Morte Trágica de Djidja
Djidja, a jovem ex-sinhazinha, foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e as investigações apontam que a causa da morte foi um edema cerebral que afetou seu coração e respiração. No entanto, a mãe de Djidja, Cleusimar, havia afirmado anteriormente que a filha era ‘muito depressiva’ e que seu relacionamento com o namorado, Bruno Roberto, era ‘conturbado’. A polícia suspeita de overdose de cetamina, uma droga sintética que pode causar alucinações e dependência.
A investigação revelou que a família de Djidja criou um grupo religioso chamado ‘Pai, Mãe, Vida’, que promovia o uso indiscriminado da cetamina. Cleusimar e o filho estão presos, e o Ministério Público a acusa de estar no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes.
O Uso de Cetamina e a Religião
Durante o depoimento, Cleusimar falou sobre o uso de cetamina e seu conhecimento sobre a droga. Ela negou qualquer envolvimento da família em uma seita e afirmou que a cetamina era usada para tratar a depressão de Djidja. No entanto, a polícia descobriu que Cleusimar não só usava a droga, mas também começou a utilizar o livro ‘Cartas de Cristo’ e a realizar um culto baseado em uma ‘interpretação equivocada’ das escrituras.
Cleusimar também revelou que começou a usar cetamina após a morte da mãe e que a substância, junto com a maconha, ‘ajudava’ no tratamento da ansiedade. Ela afirmou que pedia a droga através de aplicativos e que usava em casa, sem participar de negociações ou vendas.
A Prisão e as Consequências
A polícia prendeu Cleusimar e o filho, e o Ministério Público a acusa de estar no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes. A morte de Djidja foi um golpe duro para a família e amigos, e a investigação continua para descobrir a verdade sobre o uso de cetamina e a religião da família. A ex-sinhazinha Djidja, filha de Cleusimar, foi uma vítima inocente de um relacionamento conturbado e do uso indiscriminado de drogas.
Fonte: @ Hugo Gloss
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