Dívida pública dos EUA pode subir US$ 7,75 trilhões com auxílio assistencial, pre-pregão de produtos e ações internos brutos subindo.
O governo federal precisa ser mais cauteloso ao lidar com a dívida pública brasileira, considerada alta demais para o seu perfil econômico. Além disso, o superávit primário, uma das metas do Tesouro Nacional, tornou-se um alvo em 2023.
A medida mais imediata foi a desoneração da folha de pagamentos das empresas, que, além de não ser uma solução eficaz, demonstrou ser contrária à dívida pública e ao endividado que foi o Brasil. O governo também desonera o imposto sobre as pessoas jurídicas (Cooke Law), como também reduz a sua alíquota para 9%, e permite o pagamento em 24 parcelas. Nesse contexto, a dívida pública é vista como um erro grave, que precisará ser reparado.
Impactos da dívida pública no mercado financeiro
As reações financeiras iniciais foram marcadas por uma onda de otimismo na manhã de quarta-feira, 6, com ações que subiram no pre-pregão e o dólar se valorizando. O presidente eleito, Trump, havia prometido ‘curar’ os EUA e iniciar uma nova ‘era dourada’ em seu discurso da vitória. No entanto, sua equipe enfrentará o desafio de conter o crescimento da dívida pública dos EUA, que supera US$ 34 trilhões, um valor equivalente a 99% do Produto Interno Bruto (PIB) americano. Isso é mais do que o dobro da dívida da China, que se encontra em US$ 13,8 trilhões.
A dívida pública dos EUA cresceu a um ritmo alarmante, sem que os governantes da Casa Branca tenham enfrentado o problema. Durante a pandemia, o governo americano liberou um auxílio assistencial de US$ 1,7 trilhão, o que contribuiu para o aumento da dívida. Além disso, o Gabinete de Orçamento do Congresso (CBO) prevê que a dívida pública vai subir 64% nos próximos dez anos, atingindo US$ 56,9 trilhões em 2034.
O tema da dívida pública não foi abordado pelos candidatos durante a campanha eleitoral e ambos prometeram políticas que aumentariam a dívida. Trump e Harris anunciaram apoio aos maiores impulsionadores do aumento dos gastos, a Previdência Social e o Medicare, além de prometerem estender cortes de impostos que expiram em 2025. Com Trump na Casa Branca, o endividamento americano tende a crescer com mais força, com um aumento de US$ 7,75 trilhões nos próximos dez anos.
Efeitos da dívida pública nos gastos e na economia
O aumento da dívida pública preocupa economistas e agentes do mercado, que temem o impacto negativo no médio prazo na economia americana. A escalada da dívida pode levar a um aumento da inflação e das taxas de juros, o que poderia restringir o crescimento econômico. De acordo com Larry Fink, cofundador da gestora de ativos BlackRock, a dívida pública é o ‘calcanhar de Aquiles’ de uma economia forte. A disciplina fiscal é importante, mas qualquer caminho realista para o país deve ser considerado.
Responsabilização do devedor e impactos na economia
O devedor, em última análise, é o governo americano, que deve assumir a responsabilidade pela dívida pública. No entanto, a falta de disciplina fiscal e a ausência de políticas para controlar a dívida pública podem ter consequências graves para a economia. O aumento da dívida pode levar a uma perda de confiança no mercado, o que pode afetar a capacidade de o país financiar investimentos e projetos importantes.
Impactos da dívida pública nos investimentos
Os investidores estão atentos à situação da dívida pública e podem se afastar do mercado americano em resposta ao aumento da dívida. Isso pode afetar a capacidade do país de atrair investimentos e financiar projetos importantes. Além disso, o aumento da dívida pode levar a um aumento das taxas de juros, o que pode aumentar os custos de financiamento para o governo e para os cidadãos.
Alternativas para controlar a dívida pública
Existem alternativas para controlar a dívida pública, como a implementação de políticas fiscais mais rigorosas, a redução dos gastos públicos e a implementação de medidas para aumentar a receita. Além disso, o governo pode considerar a venda de ativos e a privatização de empresas estatais para reduzir a dívida pública. Essas são apenas algumas das alternativas que podem ser consideradas para controlar a dívida pública e restaurar a saúde financeira do país.
Fonte: @ NEO FEED
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