Unidades de saúde oferecem preservativos, PEP e PrEP em serviços especializados do DF para prevenir transmissão do HIV.
A prevenção ao HIV é fundamental para a redução da transmissão do vírus e para o combate à propagação da Aids. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) vem implementando medidas que resultaram em uma queda significativa nos casos de infecção pelo HIV, de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes, entre 2018 e 2022, conforme apontado pelo Boletim Epidemiológico.
O fortalecimento da prevenção ao HIV inclui a disponibilização gratuita de métodos de prevenção nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nos serviços especializados, demonstrando o compromisso do sistema público de saúde do DF com a promoção da saúde e o bem-estar da população.
Fortalecimento da prevenção ao HIV
A rede pública de saúde investe no fortalecimento da prevenção ao HIV, unindo estratégias que levam em consideração o contexto social de cada pessoa. O médico Sergio d’Avila, referência técnica distrital em HIV e Aids da SES-DF, destaca que todas as pessoas sexualmente ativas têm acesso aos meios de evitar a infecção pelo HIV na rede pública. Ele ressalta que os métodos de prevenção estão disponíveis para evitar a transmissão do vírus e enfatiza a importância de buscar orientação na UBS mais próxima de residência ou trabalho.
Para garantir a prevenção, as Unidades Básicas de Saúde disponibilizam preservativos internos e externos – métodos mais conhecidos para evitar a infecção durante o ato sexual – além de testagem rápida e profilaxia pós-exposição (PEP), que deve ser utilizada de duas até 72 horas após uma relação sexual desprotegida.
Combate ao HIV
Além disso, outra medida de importância no combate ao HIV é a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), que consiste na utilização diária de medicamentos antirretrovirais (ARV) para pessoas soronegativas. Este método está disponível no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e nas policlínicas de Taguatinga, Ceilândia e Lago Sul. E em breve, a PrEP será oferecida nas UBSs, ampliando assim o acesso ao tratamento preventivo.
Atualmente, 3.237 usuários iniciaram a PrEP desde 2018, evidenciando a importância da ampliação do acesso a esse método preventivo.
Redução da transmissão do HIV
Mulheres soropositivas grávidas também têm à disposição o tratamento antirretroviral que deixa a carga viral indetectável, prevenindo a transmissão vertical do vírus para os filhos. Sergio d’Avila destaca que o Brasil caminha para a eliminação da transmissão vertical do HIV nos próximos anos. O Distrito Federal, por sua vez, está em condições de não ter nenhum caso de transmissão vertical, como comprovado pela última certificação do Ministério da Saúde em 1º de dezembro, na qual o DF recebeu o selo prata.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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