Ministério da Saúde concede R$100 mi para nova terapia celular CAR-T na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Butantan. Recursos do PAC serão liberados.
O financiamento de R$ 100 milhões destinado pelo Ministério da Saúde para a pesquisa de desenvolvimento da terapia celular CAR-T Cell na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, ligada à Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Butantan, representa um marco importante no avanço da Medicina no Brasil. Com esse investimento, espera-se que novas descobertas e avanços na área da Terapia celular CAR-T sejam possíveis, trazendo inúmeros benefícios para os pacientes que necessitam desse tipo de tratamento inovador de linfócitos. A parceria entre as instituições e o investimento do governo demonstram o compromisso com a pesquisa de terapia celular e o potencial revolucionário da Terapia inovadora de linfócitos no tratamento de imunoterapia.
Com o anúncio do repasse de R$ 100 milhões para a pesquisa de desenvolvimento da terapia celular CAR-T Cell na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Instituto Butantan, o Brasil reafirma seu compromisso com o avanço da Medicina e a busca por soluções inovadoras para o tratamento avançado de células T. Esse investimento representa um passo importante na busca por novas alternativas terapêuticas e na consolidação do país como um centro de excelência em Terapia celular CAR-T. A pesquisa de terapia celular tem sido cada vez mais valorizada, e o financiamento anunciado é um reflexo desse reconhecimento, sinalizando a importância do investimento em novas tecnologias e tratamentos para oferecer melhores cuidados aos pacientes necessitados de tratamento avançado de células T.
O financiamento da pesquisa de terapia celular CAR-T Cell
Os recursos, no valor de R$ 100 milhões, serão liberados por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saúde) e o convênio está em fase de celebração, com previsão para ocorrer ainda em 2023.
Objetivo do governo: acesso a tratamentos mais modernos contra o câncer
‘Neste governo, nosso objetivo é garantir à população mais carente o acesso a tratamentos mais modernos contra o câncer’, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.
Investimento em pesquisa de terapia celular CAR-T Cell
O financiamento do estudo clínico é realizado pelo Ministério da Saúde, com apoio de estrutura por parte do Butantan e investimento de pesquisa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
A inovadora Terapia celular CAR-T Cell
A terapia celular CAR-T Cell é uma técnica inovadora que combate o câncer no sangue com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório. Essa técnica utiliza linfócitos T, células do sistema imune responsáveis por combater agentes patogênicos e matar células infectadas, que são coletados, isolados, ativados e reprogramados para identificar células do câncer.
Detalhes do Estudo Clínico de fase 1/2
De acordo com informações do Hemocentro de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, o Estudo Clínico de fase 1/2 vai incluir 81 pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B, de forma gratuita. O foco do estudo é integrado por pacientes que não responderam ou apresentaram o retorno da doença após a primeira linha de tratamento convencional, com o uso da quimioterapia e o transplante de medula óssea.
Desenvolvimento e aplicação da terapia celular CAR-T Cell
O CAR-T, desenvolvido no Hemocentro de Ribeirão Preto, é ‘treinado’ para atingir um alvo específico que se chama CD19, presente somente na leucemia linfoide aguda de células B e no linfoma não Hodgkin de células B. Por isso, essa imunoterapia não possui efetividade em outros tipos de cânceres sólidos. O processo de coleta, modificação das células e aplicação no paciente, pode durar em torno de 60 dias.
Equipe médica e protocolo de tratamento experimental
Os pacientes interessados em participar do estudo devem enviar um e-mail, anexando o relatório de saúde. O pedido será analisado pela equipe médica das instituições participantes e, se o paciente se enquadrar, o médico responsável será avisado.
Fonte: EBC SAÚDE
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