Proposta aprovada em sessão marcada por confusão. Escolas cívico-militares autorizadas com diretrizes para garantir qualidade e direitos. Núcleo de gestão civil.
Em uma sessão marcada por polêmica, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto sobre o Programa Escola Cívico-Militar em São Paulo. O objetivo é implementar escolas cívico-militares no estado, buscando melhorar a qualidade do ensino e a administração pedagógica.
A proposta visa transformar algumas instituições de ensinos públicos em um novo modelo cívico-militar, seguindo diretrizes para elevar o desempenho no Ideb. A ideia é que a parceria entre civis e militares contribua para uma gestão mais eficiente e para aprimorar a qualidade do ensino oferecido nas escolas cívico-militares.
Implementação de Escolas Cívico-Militares para Elevação da Qualidade do Ensino
A sessão marcada pela confusão na Assembleia Legislativa de São Paulo marcou um importante passo rumo à implementação de escolas cívico-militares autorizadas. O projeto, agora aguardando a sanção de Tarcísio de Freitas, visa transformar instituições públicas de ensino em modelos cívico-militares, com o intuito de garantir a elevação da qualidade do ensino, medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
As diretrizes do programa incluem o cumprimento de metas estabelecidas no Plano Estadual de Educação de São Paulo, bem como o estímulo à promoção dos direitos humanos, civismo, respeito à liberdade e tolerância. Esses valores fundamentais são essenciais para o exercício da cidadania e para superar as desigualdades educacionais.
A gestão das escolas cívico-militares estaduais será dividida entre um núcleo civil, responsável pela administração pedagógica, e um núcleo militar, composto por monitores, que serão policiais militares da reserva do Estado de São Paulo. Essa abordagem visa garantir uma administração eficiente e equilibrada, combinando a expertise pedagógica com a disciplina militar.
A implementação do programa será coordenada e financiada pela Secretaria de Educação, que destinará recursos para o pagamento dos militares envolvidos. O investimento previsto nas escolas cívico-militares será equivalente ao das escolas comuns, assegurando que a qualidade do ensino não seja comprometida.
Para a seleção das escolas participantes, serão considerados critérios como a aprovação da comunidade escolar, índices de vulnerabilidade social, fluxo e rendimento escolar. Além disso, os policiais militares da reserva interessados em atuar como monitores passarão por um processo seletivo rigoroso, garantindo a excelência no corpo docente das escolas.
A iniciativa de implementar escolas cívico-militares representa um avanço significativo no cenário educacional de São Paulo, promovendo valores essenciais para o desenvolvimento integral dos alunos e a melhoria contínua da qualidade do ensino.
Fonte: © CNN Brasil
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