Estamos nos aproximando de um ecossistema imobiliário com precificação mais transparente, onde o valor dos imóveis é apontado de forma objetiva, visando um banco de dados único de informações recentes sobre imóveis.
A previsão de alta do mercado imobiliário nos primeiros meses do ano leva a uma precificação mais criteriosa dos imóveis, com o objetivo de encontrar um preço adequado para que o imóvel seja alugado ou vendido. A precificação deve ser feita com cuidado para evitar que o imóvel fique muito caro ou muito barato, o que pode afetar negativamente a sua rentabilidade.
É importante que os proprietários tenham uma visão clara do mercado imobiliário e, com isso, possam estabelecer um preço ideal para o seu imóvel. Considere-se que imóveis com características semelhantes ao seu estão sendo alugados ou vendidos por um determinado preço. Nesse sentido, é fundamental realizar uma pesquisa de mercado rigorosa para determinar a precificação correta do seu imóvel.
Estratégias para uma Precificação Imobiliária Eficiente
A descoberta do preço ideal para alugar ou vender um imóvel não é uma tarefa simples. Perguntas como ‘Quanto vale meu imóvel?’ ou ‘Como precificar meu imóvel para um aluguel mais vantajoso?’ revelam a complexidade do processo de precificação imobiliária. Precificação desalinhada com a realidade do mercado pode levar a negociações mais demoradas, incorrendo em custos e causando frustração para ambas as partes envolvidas.
Uma pesquisa recente do Datafolha, em parceria com o QuintoAndar, mostrou que 84% dos entrevistados consideram difícil obter informações precisas sobre o preço adequado de um imóvel, o que pode levar a decisões erradas. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de incorporar o valor de uma reforma recente ao preço de venda do imóvel. Essa falta de informação acessível pode resultar em perdas de oportunidades e impactar negativamente o ecossistema imobiliário.
A falta de dados precisos e atualizados pode levar a um mau negócio para ambas as partes envolvidas. Isso é especialmente verdadeiro em mercados imobiliários onde a informação é escassa. Por exemplo, o segmento imobiliário nos Estados Unidos tem um sistema centralizado, o MLS (Multiple Listing Service), que reúne todos os registros de transações de compra e venda, criando um banco de dados único e acessível.
Em contraste, o Brasil enfrenta a fragmentação dos dados, o que dificulta a obtenção desse nível de precisão. Ainda de acordo com a pesquisa do Datafolha, 85% dos entrevistados acreditam que uma maior disponibilidade de dados sobre o preço dos imóveis traria mais segurança na hora de fechar um negócio. Isso ocorre porque informações essenciais, como características dos imóveis – número de quartos e vagas de garagem – e até dados públicos, como valores de IPTU, ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), e histórico de transações do imóvel estão dispersas em diversas fontes, como cartórios, prefeituras e instituições financeiras.
Soluções que oferecem dados confiáveis e acessíveis, aliadas a processos mais ágeis e simplificados, têm o potencial de transformar a experiência imobiliária, criando um ambiente mais justo, eficiente e vantajoso para todos os envolvidos. Com as ferramentas corretas, corretores, por exemplo, estariam melhor equipados para apoiar seus clientes a precificar imóveis com mais precisão, beneficiando-se do aumento de liquidez.
Fonte: © Estadão Imóveis
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