Duas brasileiras, Omar e Mariam Chami, dialogam sobre a religião muçulmana e a cultura islâmica, abordando pré-julgamentos e preconceitos.
Em um mundo cheio de preconceitos religiosos, é fundamental combater a intolerância através de uma educação profunda e participativa. A influenciadora muçulmana Hyatt Omar, de 26 anos, defende a ideia de que a educação é a melhor maneira de superar a intolerância religiosa.
Para ela, a educação é o caminho certo para mudar a mentalidade das pessoas e combater a intolerância religiosa. A intolerância religiosa pode ser combatida com conhecimento e compreensão. Hyatt Omar afirma que a melhor maneira de combater a intolerância é levar as pessoas a uma educação realista e participativa, para que possam compreender melhor a diversidade religiosa e combater os preconceitos.
Desmistificando a Religião Islâmica nas Redes Sociais
Ela e Mariam Chami, ambas de 32 anos de idade, são conhecidas nas plataformas de redes sociais por compartilhar esclarecimentos sobre a religião islâmica, partilhando suas rotinas diárias e abordando o assunto da cultura árabe de maneira transparente. Essa é uma das estratégias que elas adotam para desmistificar a religião e promover o conhecimento sobre o assunto.
Entendendo a Religião Islâmica e a Cultura Árabe
A confusão entre a cultura árabe e a religião islâmica é comum. A cultura árabe é um conjunto etnolinguístico nativo do Oriente Médio e da África setentrional, enquanto a religião islâmica é uma fé monoteísta que acredita em um Deus único. É importante notar que nem todos os árabes seguem o islamismo. A confusão entre esses dois conceitos pode levar a preconceitos e à intolerância religiosa.
A Importância do Estudo e da Abertura Menti
O islamismo valoriza o estudo e a busca por conhecimento. A primeira palavra revelada no Alcorão é ‘Iqra’, que significa ‘leia’. Isso destaca a importância do estudo e da abertura mental para entender melhor a religião e a cultura. Ao colocar os pré-julgamentos e os preconceitos de lado, é possível descobrir um mundo mais amplo e diverso.
Conflitos e Intolerância Religiosa
O conflito entre Israel e o povo palestino tem durado décadas, trazendo à tona questões de intolerância religiosa. A recente guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, novamente colocou o assunto em destaque. Após o Hamas lançar um ataque e matar cerca de 1,2 mil pessoas, a ofensiva militar israelense massiva resultou em mais de 46 mil mortos em 15 meses. Essa situação reacendeu uma onda de intolerância contra muçulmanos, como se todos os islâmicos e o Oriente Médio fossem vistos como favoráveis à violência e morte de inocentes apenas por causa de sua identidade religiosa.
Preconceitos e Ataques
Nas redes sociais, é comum encontrar comentários ofensivos contra islâmicos, não contando os ataques que ocorrem em mesquitas. Em maio do ano passado, um homem invadiu a Mesquita Abu Baker Assadik, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e proferiu palavras ofensivas e islamofóbicas durante um sermão religioso. Esse tipo de ato é um exemplo da intolerância religiosa e dos preconceitos que ainda existem.
Uma Abordagem Positiva
No entanto, existe uma abordagem positiva de desmistificar a religião islâmica. Influenciadoras como Ela e Mariam Chami usam suas plataformas para compartilhar conhecimentos e informações sobre a cultura árabe e a religião islâmica. Eles mostram que, ao colocar os pré-julgamentos e os preconceitos de lado, é possível descobrir um mundo mais amplo e diverso.
Fonte: @ Nos
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