Regina Gonçalves relatou esquecer-se do marido e ex-motorista, passando 240m para um irmão, apartamento na R. Djalma Ulrich, sem descuido, absurda liminar.
Aos 88 anos, a socialite de Copacabana, que estava sumida desde o final do ano passado, contou como se livrou do ex-motorista. Regina Lemos Gonçalves se reuniu com a imprensa na sexta-feira (26), no Edifício Chopin, no Rio de Janeiro, e revelou que somente conseguiu escapar devido a um ‘descuido’. ‘Foi num descuido que eu consegui fugir. Simplesmente me levantei, peguei minha bolsa e saí’, disse ela.
A astuta socialite enfatizou a importância de estar atenta aos detalhes em situações de vulnerabilidade. ‘Esse foi um alerta para nunca baixar a guarda’, destacou Regina, enquanto relembrava o susto que passou. ‘Agora, mais do que nunca, estou atenta a cada movimento’, completou, demonstrando sua determinação em evitar qualquer tipo de ;
Registro de um descuido que mudou tudo
Ela [a passageira] acabou se distanciando, eu adiantei-me mais do que ele e sinalizei para um táxi ali na proximidade da Rua Fernando Mendes. Solicitei ao motorista que não desse chance para ele entrar, uma vez que não queria compartilhar o veículo, explicou. Conforme reportagem do jornal Extra, a distância entre a rua citada e o Chopin é de um pouco mais de 240 metros.
Repercussões de um descuido inesperado
Após a fuga, a figura social foi para o apartamento de um irmão, também localizado em Copacabana. Um funcionário do prédio, situado na Rua Djalma Ulrich, relatou que Regina permaneceu no local por um período de dois meses.
Uma decisão atordoante: o desfecho do descuido
No último dia 25, a juíza substituta Claudia Leonor Jourdan Gomes Bosin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, determinou que a responsabilidade legal de Regina seja atribuída ao motorista, seu marido. Além disso, ordenou o retorno dela ao Chopin. A decisão também estipula que o homem deve manter-se a não menos de 250 metros da socialite.
Reflexões sobre um descuido e suas consequências
Álvaro O’hara, sobrinho de Regina, expressou seu desapontamento com a decisão de Bosin em relação à tutela de sua tia e denunciou os diversos tipos de violência que ela sofria por parte do motorista. ‘A juíza, como mulher, não percebe o absurdo disso? Ela era vítima de violência física e psicológica, de assédio moral. A justiça não protege as mulheres em todas as idades. Essa medida liminar é absurda, parece que está indo contra as mulheres. As mulheres não têm segurança jurídica, é um absurdo’, desabafou.
Considerações finais e a perspectiva da descuidada
A socialite, por sua vez, comentou sobre a sentença e afirmou categoricamente que nunca foi agredida pelo marido. ‘Fiquei bastante triste com a decisão judicial. Mas Deus sabe de todas as coisas’, declarou. Essa disputa entre a família de Regina e seu companheiro arrasta-se desde 2016. No dia 2 de janeiro, o motorista argumentou que a idosa teve um surto e foi à residência do irmão, em Copacabana, de onde não regressou. A família entrou com uma ação contra o ex-motorista por violência psicológica e doméstica, além de ameaças que ela sofreu.
Um desdobramento inesperado: consequências de um descuido revelado
O caso veio à tona nos últimos dias após os vizinhos de Regina, moradores do luxuoso e icônico Chopin, onde ela possui dois apartamentos, alertarem sobre seu desaparecimento. O empresário João Chamarelli, que se apresentou como representante da família, também se manifestou sobre a situação. Segundo ele, o antigo funcionário transformou-se em uma espécie de mordomo, faz-tudo. Gradualmente, conquistou a confiança da idosa, o que resultou na dispensa de todos os demais funcionários. O motorista, por sua vez, negou veementemente as acusações contra si e pretende resolver a questão na Justiça.
Fonte: @ Hugo Gloss
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