Pessoas ansiosas e deprimidas são mais vulneráveis a crises de pânico devido à descarga de adrenalina em situações de ameaça, causando sensações físicas e falta de ar.
O ataque de pânico é conhecido por crises de ansiedade que surgem de forma súbita, gerando temor e tensão intensa. Essas sensações são acompanhadas por sintomas físicos, como desconforto, batimentos cardíacos acelerados, dor de cabeça, arrepios, tremores, tontura e desmaio. Os ataques podem acontecer em qualquer ambiente, situação ou instante, com duração média de 15 a 30 minutos.
A vivência de um ataque repentino de pânico pode desencadear um estado de angústia e crise emocional, levando a um aumento da ansiedade e do medo. É fundamental buscar ajuda profissional para lidar com essas situações e aprender estratégias para enfrentar o pânico e a ansiedade de forma saudável e eficaz.
Crises de Pânico: Entenda e Enfrente
As crises de pânico surgem em momentos de crise, pânico; quando a pessoa se vê diante de uma situação de ameaça ou revivendo um trauma passado. É importante ressaltar que essa sensação de ameaça nem sempre é real, mas devido à dificuldade em lidar com as emoções e o medo de reviver um sofrimento, o ataque de pânico pode ocorrer.
Quando ocorre um ataque, o corpo reage liberando uma descarga de adrenalina, o que resulta em sensações físicas como falta de ar, palpitação e uma intensa sensação de medo. Segundo Maria Julia Francischetto, psiquiatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), esses sintomas podem levar a pessoa a acreditar que está morrendo ou sofrendo um infarto.
Identificar os gatilhos emocionais ou mentais que desencadeiam as crises de pânico é essencial. Estes gatilhos podem ser diversos, desde uma simples conversa até situações cotidianas como dirigir ou ir ao trabalho. Identificar e enfrentar esses gatilhos é um desafio, conforme apontam os profissionais da área.
A auto-observação é uma maneira de descobrir quais são os traumas que desencadeiam essas crises. Buscar ajuda profissional é fundamental para identificar as situações que desencadeiam o quadro de pânico. Além disso, é possível que não haja um gatilho específico para o ataque de pânico, como ressalta D’Avila.
Pessoas ansiosas, que enfrentam crises, pânico; de ansiedade e angústia, estão mais vulneráveis a desenvolver quadros de ataque de pânico. Débora D’Avila, psiquiatra, destaca que indivíduos muito exigentes consigo mesmos e perfeccionistas são mais suscetíveis, assim como aqueles que já tiveram episódios depressivos anteriores.
Os sinais de um ataque de pânico podem variar, mas geralmente incluem dor no tórax, frequência cardíaca acelerada, falta de ar, vertigens, medo de morrer, medo de perder o controle, agitação, náuseas, diarreia, dormência ou formigamento, suor excessivo e tremores.
É fundamental procurar ajuda médica ao identificar os primeiros sinais de um ataque de pânico. O diagnóstico e tratamento adequado são essenciais para lidar com essas situações. O atendimento está disponível tanto na rede pública quanto na privada, garantindo suporte e orientação necessários para enfrentar as crises de pânico.
Fonte: © CNN Brasil
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