“Nova indexação até 8/30: carteira alterada, termos vigentes: composição ponderada, requisitos 95% negociados, movimentação financeira – Índice de Negociabilidade revisado a cada 4 meses.”
A nova carteira do Ibovespa começou a valer nesta segunda-feira (6), incluindo 86 ativos de 83 empresas do Brasil. Essa combinação ocorre devido à inclusão de ações ordinárias (ON, com direito a voto em assembleias) e preferenciais (PN, com prioridade em dividendos) de uma única empresa no índice. A configuração do indicador ratificou o preliminar, que adiantou a inclusão da Vivara novamente.
A alteração no novo índice do Ibovespa traz consigo uma movimentação significativa na carteira de ações disponíveis para investimento, possibilitando aos investidores uma variedade maior de opções para diversificação. Essa atualização se revela essencial para quem busca acompanhar de perto as mudanças no mercado financeiro, sempre atento às oportunidades que surgem com a evolução do cenário econômico. A nova configuração da carteira de ações demonstra a dinâmica e a adaptabilidade do mercado de capitais brasileiro.
A nova composição e vigor da carteira do Ibovespa
A nova carteira do Ibovespa seguirá em vigor pelos próximos quatro meses, até 30 de agosto, com pesos ponderados pelo fechamento do último pregão (sexta 3 de maio). Os cinco ativos com maior peso na composição do Ibovespa B3 são: Vale ON (13,304%), Petrobras PN (8,554%), Itaú Unibanco PN (7,168%), Petrobras ON (4,242%) e Banco do Brasil ON (3,766%).
Os setores em destaque na nova carteira
Os setores com mais peso na nova carteira do Ibovespa são: petróleo (18,83%), financeiro (17,52%) e materiais básicos e mineração (13,81%).
Requisitos para a inclusão na nova carteira do Ibovespa
Para compor a carteira do Ibovespa, as companhias listadas precisam cumprir alguns requisitos, como: serem negociadas em 95% dos pregões no período de vigência das últimas três carteiras (aproximadamente um ano); registrarem movimentação financeira equivalente a pelo menos 0,1% do volume financeiro do mercado à vista no mesmo período; estarem entre os ativos que representem 85% em ordem decrescente do Índice de Negociabilidade (IN), que mede a quantidade de um ativo negociado na bolsa; e não serem penny stocks (ações negociadas por valor abaixo de R$ 1).
Revisão periódica da composição do Índice
A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações da B3 calculados pela bolsa é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de entrada e saída de empresas de acordo com a metodologia de cada índice.
Antes da divulgação das carteiras definitivas, feita hoje, a B3 divulga três prévias dessas carteiras, para que investidores e gestores de fundos tenham previsibilidade quanto à necessidade de fazer ajustes no peso de cada papel em suas alocações.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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