Interesse em alocações acionárias nos EUA, menos exposição na Europa, diversificação geográfica com mercados emergentes para investidores brasileiros.
É curioso notar como tem crescido o interesse e as alocações que investidores brasileiros têm feito ou demonstrado intenção de fazer nos mercados internacionais.
Para quem busca diversificação de investimentos, considerar a possibilidade de alocar parte do capital no exterior pode ser uma estratégia interessante. A diversificação de mercados pode trazer benefícios a longo prazo, protegendo o investidor de eventuais oscilações em um único mercado.
Mercados Internacionais: Diversificação de Investimentos no Exterior
Ao longo dos anos, o interesse dos investidores brasileiros por ativos internacionais tem crescido significativamente. A diversificação de mercados é um tema cada vez mais presente nas discussões sobre alocações de investimento. A pergunta que antes dominava as conversas, sobre investir ou não no exterior, evoluiu para um novo patamar: em quais mercados acionários investir no exterior.
A importância de uma carteira geograficamente diversificada é evidente, com os EUA liderando a preferência devido ao tamanho do valor de mercado de suas empresas. Em seguida, a Europa (área do Euro e Reino Unido), mercados emergentes e Japão também ganham destaque nas estratégias de investimento.
Cada mercado acionário tem suas particularidades. Nos EUA, por exemplo, o índice S&P 500 destaca-se pela alta exposição ao setor de tecnologia. Já na Europa, os setores financeiro e industrial têm maior representatividade. Enquanto isso, os mercados emergentes apresentam exposição significativa aos setores de tecnologia, financeiro e commodities. No Japão, os setores industriais, de consumo discricionário e tecnologia são os protagonistas.
Quando se analisa a performance histórica, a bolsa americana se destaca, com retornos superiores aos de seus pares. Nos últimos anos, o índice S&P 500 obteve um retorno anual de 13%, incluindo dividendos. Estudos mostram que, em momentos de correções de mercado, as ações fora dos EUA tendem a ter um desempenho inferior à bolsa americana.
A resiliência da bolsa americana em períodos de estresse, como a crise fiscal europeia e a pandemia da covid-19, reforça a confiança dos investidores. A economia dos EUA tem sido um dos principais motores desse desempenho, destacando-se pela sua performance superior. A diversificação geográfica e a escolha criteriosa dos mercados acionários são essenciais para uma estratégia de investimento bem-sucedida.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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