Em 25 anos, Brasil se solidificou como produtor de alto-nível de azeite. Sabiá marca lidera com 100 prêmios internacionais. Região, recém-cortada, promessa gastronômica, equilíbrio, picança-amarga, excelência. Trabalho de produtores gaúchos, melhores práticas, metodologia ultra-higienizadas.
A encantadora jornada dos azeites extravirgens premium tem início bem antes do primeiro gole. Ao desatarraxar o frasco, é possível sentir a fragrância intensa que remete a uma plantação de olivas banhada pelo sol. Esse é apenas o primeiro vislumbre da sofisticação que está por vir. A suavidade ao paladar confirma a superioridade desses azeites, evidenciando sua origem e qualidade inigualáveis.
Para os amantes da culinária, não há nada como cultivar uma oliveira e extrair seu próprio óleo extra virgin olive oil. A riqueza de sabores e benefícios para a saúde que esse processo artesanal proporciona faz toda a diferença na hora de preparar pratos excepcionais. A verdadeira essência da natureza é revelada em cada gota desse líquido dourado, que eleva o sabor dos alimentos a um patamar sublime.
Explorando a excelência dos azeites extravirgens premium
A boa notícia é que os talentosos olivicultores brasileiros têm a capacidade de oferecer produtos de alta qualidade, caracterizados pela excelência em cada gota. Doze desses produtores estão honradamente posicionados entre os 500 melhores do mundo no renomado guia Flos Olei 2024, uma seleção criteriosa que destaca os azeites de oliva extravirgens de mais de 50 países. Entre esses destaques está o Sabiá, uma referência na produção de azeites extra virgens premium.
Produzido nas cidades de Santo Antônio do Pinhal, na região paulista da Serra da Mantiqueira, e em Encruzilhada do Sul, no coração do Rio Grande do Sul, o Sabiá conquistou mais de 100 premiações internacionais em apenas quatro safras, um feito notável. Entre esses reconhecimentos estão prêmios como EVO IOOC, Leone D’Oro International e EVOOLEUM – sendo o único produtor brasileiro a se manter entre os 100 melhores azeites do ranking espanhol por três anos seguidos.
Na última quinta-feira, 2 de maio, as variedades Koroneiki e Blend de Terroir do Sabiá foram agraciadas com a cobiçada medalha de ouro no Anatolian IOOC, na Turquia. A trajetória da marca teve início em 2003, quando a jornalista Bia Pereira e o publicitário Bob Costa decidiram adquirir uma fazenda em Santo Antônio do Pinhal, anteriormente destinada à criação de gado. Fascinados pela produção local de azeites, optaram por investir na plantação de oliveiras, um marco que desencadeou uma promissora jornada no universo do óleo de oliva extra virgem.
Determinados a aprimorar suas técnicas, Bia e Bob mergulharam em estudos, participaram de cursos e buscaram inspiração junto aos renomados produtores de azeite ao redor do mundo. Visitas a plantações na Espanha e na Itália, bem como encontros com os talentosos produtores gaúchos – responsáveis pela maior parte da produção nacional de azeite -, solidificaram a busca incansável por excelência.
‘O Brasil atingiu um patamar de excelência na produção de azeites extra virgens premium devido ao seu ingresso tardio na olivicultura. Isso nos permitiu adotar, desde o início, as melhores práticas do setor’, compartilha Bia em uma conversa com o NeoFeed. Essa abordagem é reiterada por Paulo Marchioretto, da Casa Marchio, outra marca que se destaca no Flos Olei e que, dentre outros reconhecimentos, recebeu o prêmio Double Gold Best Worldwide 2023 pela excelência de sua variedade Koroneiki.
Embora a produção brasileira seja modesta em escala, o empenho e o investimento comprometido com a qualidade não economizam esforços. Recentemente, a Sabiá contou com a expertise do italiano Nicolangelo Marsicani, conhecido como ‘o poeta dos azeites’, para implementar sua metodologia na safra de 2024, resultando no azeite Arbequina conquistando o segundo lugar na categoria do EVOOLEUM.
A magia começa nos olivais, onde a colheita recém-cortada é essencial para preservar a frescura e as propriedades intrínsecas das azeitonas. Nas propriedades de Bia e Bob, as azeitonas são processadas em um prazo máximo de duas horas após serem colhidas, garantindo uma qualidade superior. Os lagares da marca são equipados com maquinaria de última geração e práticas ultra-higienizadas, reforçando o compromisso com a pureza e a qualidade do azeite final.
Não é por acaso que Marchioretto confia suas preciosas azeitonas ao processamento na Sabiá. ‘Cada terroir possui características únicas de sabor e aroma. A habilidade de extrair o melhor de cada tipo de azeitona é fundamental’, destaca ele em conversa com o NeoFeed. A Casa Marchio, fundada em 2008 após Paulo se deparar com uma notícia sobre o início da produção de olivais no Brasil, é fruto do seu encantamento de infância por cultivar a terra, materializando-se no setor em 2017.
Cinco anos após ingressar na indústria, a parceria
Fonte: @ NEO FEED
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