Ajudar pessoas que não conseguem se exercitar, com atividades físicas que simulam a função cognitiva, proteína Gpld1, sem substituir medicamentos, no tempo do dia.
Manter um estilo de vida saudável é fundamental para o bem-estar, e o exercício é uma das principais chaves para alcançar esse objetivo. No entanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades para incluir atividades físicas em sua rotina diária, seja por falta de tempo ou por limitações físicas que impedem a realização de movimentos intensos.
Imagine se fosse possível colher todos os benefícios de um treino intenso sem precisar sair do lugar ou realizar esforços físicos extenuantes. Isso pode parecer um sonho, mas a ciência está trabalhando para tornar essa realidade possível. Com o avanço da tecnologia e da medicina, é provável que em breve possamos encontrar soluções inovadoras que permitam aproveitar os benefícios do exercício sem precisar realizar atividades físicas intensas. A saúde é um investimento a longo prazo e é importante encontrar maneiras de incluir o exercício em nossa rotina, mesmo que seja de forma indireta. O futuro da saúde está em constante evolução.
Uma Nova Abordagem ao Exercício
Imagine uma pílula que simula os benefícios do exercício físico sem a necessidade de se exercitar. Embora isso possa parecer ficção científica, pesquisadores da Universidade de Aarhus estão trabalhando em uma molécula que promete induzir efeitos metabólicos semelhantes aos do exercício sem esforço físico. Essa descoberta pode ser um grande avanço para pessoas que enfrentam dificuldades em se manter ativas devido a questões de saúde ou mobilidade.
O exercício é uma atividade física que tem sido associada a uma melhora na função cognitiva, especialmente em idosos. Em 2020, um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, descobriu que camundongos que se exercitavam produziam uma proteína chamada Gpld1, que estava associada a uma melhora na função cognitiva. Essa mesma enzima foi identificada em seres humanos que se exercitam regularmente.
A Busca por uma Solução Prática
Os pesquisadores estão explorando maneiras de transformar esse conhecimento em algo prático, como um medicamento que ‘engane’ o corpo, fazendo-o acreditar que está se exercitando. Uma nova pesquisa, publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry, traz uma inovação que promete induzir efeitos metabólicos semelhantes aos do exercício sem que você precise, de fato, se exercitar.
A molécula desenvolvida pelos pesquisadores da Universidade de Aarhus é capaz de imitar os efeitos metabólicos do exercício em jejum. O objetivo dessa pesquisa não é substituir a atividade física para todos, mas sim ajudar aquelas pessoas que enfrentam grandes dificuldades em se manter ativas. Com essa molécula, essas pessoas poderiam se beneficiar dos mesmos efeitos do exercício, como a melhora no metabolismo e na saúde geral, sem esforço físico.
Como a Nova Molécula Imita o Exercício
Quando você faz exercícios intensos ou está em jejum, os níveis de lactato e cetonas no sangue aumentam. Esses compostos ativam a produção de um hormônio que tem duas funções principais: suprimir o apetite e reduzir a quantidade de ácidos graxos livres no sangue. Esses efeitos metabólicos são conhecidos por ajudar a proteger o corpo de condições como a síndrome metabólica, que está associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
A molécula, chamada LaKe, consegue ‘enganar’ o corpo, levando-o a um estado metabólico semelhante ao que ocorre após atividades físicas intensas. Ou seja, você obteria alguns dos benefícios do exercício — como a melhora no metabolismo e a redução dos riscos de problemas de saúde — sem precisar realmente se exercitar. Essa descoberta pode ser um grande avanço para a saúde e o bem-estar de muitas pessoas.
Fonte: @ Minha Vida
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