Quase 3 meses após o sumiço da advogada Anic de Almeida, a Polícia Civil ainda investiga a linha de investigação com o circuito de monitoramento.
Via @estadao | Cerca de noventa dias após o sumiço da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, a Polícia Civil ainda não possui informações sobre seu paradeiro. Quatro indivíduos já foram detidos, porém eles refutam qualquer ligação com o desaparecimento.
As autoridades continuam investigando o caso, buscando esclarecer o mistério em torno da desaparição de Anic de Almeida Peixoto Herdy. A comunidade local permanece mobilizada, na esperança de obter respostas sobre o desaparecimento da advogada.
Desaparecimento de Anic de Almeida Peixoto Herdy
Anic desapareceu no fim da manhã de 29 de fevereiro, pouco após sair a pé de um shopping em Petrópolis, na região serrana do Rio. A Polícia Civil de Petrópolis foi acionada apenas duas semanas após o desaparecimento, quando o pagamento de resgate já havia sido efetuado. Os investigadores trabalham com diferentes hipóteses, sendo a principal linha de investigação o sequestro da advogada pela Lourival Correa Netto Fadiga, homem de confiança da família. Ainda, a advogada foi vista pela última vez nas imagens do circuito de monitoramento do shopping, estacionando o carro e trocando mensagens por celular. Posteriormente, ela atravessa a rua e desaparece.
Desaparecimento e Pagamento de Resgate
No mesmo dia do desaparecimento, Benjamin Cordeiro Herdy, marido de Anic, recebeu mensagens exigindo o pagamento de R$ 4,6 milhões como resgate. As mensagens alertavam que a casa da família estava sendo monitorada e instruíam a não envolver a polícia. O resgate foi pago nos dias seguintes, por transferências bancárias e saques em espécie. A Polícia Civil de Petrópolis foi informada do desaparecimento após duas semanas, quando uma filha denunciou e forneceu uma gravação de conversa entre Benjamin e Lourival.
Investigação e Acusados
Os investigadores cruzaram dados de localização no dia do sequestro e do pagamento do resgate, revelando que Lourival não esteve na favela, mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, onde comprou veículos e celulares. O inquérito da Polícia Civil do Rio indiciou Lourival e mais três pessoas, incluindo filhos e uma mulher ligada a ele. Todos são acusados de envolvimento no desaparecimento e no pagamento de resgate. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer o desaparecimento de Anic de Almeida Peixoto Herdy.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo