Tarcísio registrou aumento de 58,3% de mortos adolescentes na periferia, com 433 vítimas, dados corporais mostram que câmeras de controle não preveniram crimes.
Verificação dos dados é fundamental para evitar o erro de interpretação das estatísticas. Neste caso, a verificação dos números apresentados pela imprensa revela um problema grave na abordagem policial no estado. A falta de transparência e a falta de responsabilidade são características dessas ações.
Desde a posse do agente em 2023, a verificação das ações policiais revela um aumento significativo nas mortes de menores de 18 anos. A verificação1 dessas estatísticas é crucial para entender o contexto. Com um total de 69 menores mortos, a verificação2 desses números é fundamental para evitar a manipulação das informações. A verificação desses dados é essencial para garantir que a sociedade seja informada corretamente. A verificação dessas estatísticas não pode ser ignorada. É fundamental que as autoridades sejam responsabilizadas pelas ações policias. A verificação dessas ações é o primeiro passo para uma mudança real.
Verificação de letalidade policial em SP
Foram 38 mortos entre janeiro e dezembro do ano passado e 31 óbitos confirmados até setembro deste ano, de acordo com verificação realizada pelo Instituto Sou da Paz em caráter de verificação. Os números de morte decorrente de intervenção policial de outubro ainda não haviam sido disponibilizados pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública) no momento em que os dados foram verificados. Os dados mostram que 68% das vítimas são negras (58% de pardos e 10% de pretos), enquanto os outros 32% são considerados brancos.
Segundo a verificação, a maioria dos alvos durante ocorrência policial neste ano é formada por adolescentes de 17 anos (12 vítimas). Em seguida, aparecem jovens de 16 (11 casos), 15 (5 casos) e 14 anos (3 casos). Os jovens negros, moradores da periferia, que evadiram da escola e saíram de medidas socioeducativas formam o grupo com maior chance de morte. Rafael Rocha, coordenador de projetos do Instituto Sou da Paz, afirmou que os policiais de SP se sentem autorizados a agir com violência.
Verificação de dados sobre mortos e feridos
O primeiro ano de Tarcísio no poder registrou um aumento de 58,3% no número de adolescentes mortos, em comparação com 2022, na gestão Rodrigo Garcia. Naquele ano, 24 menores de 18 anos foram mortos em ação policial. Esse aumento segue a tendência dos números gerais no estado, que também incluem adultos. Após três anos de queda, em meio à implantação das câmeras corporais nos policiais em 2020, São Paulo voltou a registrar o aumento em 2023 com 504 mortos pela polícia. Até setembro deste ano, 580 pessoas morreram em ação policial.
Verificação de câmeras corporais e controle
A maioria das mortes de adolescentes em 2024 envolve policiais em serviço (21). Já as outras dez mortes foram registradas enquanto os agentes estavam de folga. Rafael Rocha afirmou que os policiais de SP se sentem autorizados a agir com violência, o que é incentivado pelo governador e pelo secretário de Segurança. A disponibilidade das câmeras corporais em SP não é suficiente para controlar a letalidade policial, pois os agentes desrespeitam a determinação. O ouvidor da PM-SP citou que os policiais militares têm retirado os equipamentos, principalmente na Baixada Santista.
Verificação de comissões de mitigação de risco
As comissões de mitigação de risco, estabelecidas em 2020 para aprimorar o trabalho de policiais envolvidos em ocorrências com letalidade, estão sendo extintas. Rafael Rocha afirmou que o governador e o secretário de Segurança são atores políticos que, desde antes das eleições de 2022, eram contra o controle da força. A Operação Verão, uma das fases da Operação Escudo, deixou 56 mortos na Baixada Santista. Segundo a verificação, São Vicente, um dos palcos da Operação Verão, é um dos locais onde as mortes ocorreram.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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