Comvest realiza provas da segunda fase do Vestibular Unicamp, com questões sobre arte, desigualdade de gênero e riscos das apostas eletrônicas, em um jogo da velha de jogos de azar.
O Vestibular Unicamp 2025 começou a segunda fase e abordou temas que geraram polêmica, como a relação do X com o Estado Brasileiro e o livro “O Avesso da Pele”, que foi alvo de censura em alguns estados, gerando debates intensos nas redes sociais. Nesse contexto, é importante lembrar que a forma como esses temas são abordados nos exames de vestibular reflete a visão e os objetivos da instituição.
A inclusão desses temas no Vestibular Unicamp 2025 pretende estimular o debate sobre tópicos relevantes da atualidade, como a relação entre a mídia social e a esfera pública e a censura e liberdade de expressão. Além disso, o exame de vestibular é uma seleção que visa avaliar a capacidade dos candidatos de analisar e discutir questões complexas, comprovando a necessidade de uma análise mais profunda desses assuntos. Os estudantes que participam desses exames estão preparados para encarar desafios, como as provas e os concursos de outras instituições, com confiança e capacidade analítica.
Provas em foco: Vestibular revela temas polêmicos
A segunda fase do Vestibular explorou temas polêmicos, com destaque para a desigualdade de gênero na política e os riscos das apostas eletrônicas. Os candidatos tiveram a oportunidade de escolher entre duas opções de redação, ambas relacionadas a esses temas. A prova contou com 13.011 participantes concorrendo a 2.537 vagas em 69 cursos de graduação.
A arte da redação: Vestibular desafia candidatos com temas atuais
A questão sobre a rede social X, que chegou a ser suspensa no Brasil, apresentou uma arte de um jogo da velha. O x ocupava duas posições, enquanto a bola ocupava três lugares em sequência, sugerindo que o Brasil tinha vencido a rede social. O candidato precisava explicar quem ganhou a partida e o que essa vitória simboliza no contexto nacional. Além disso, era pedido que o estudante explicasse o uso do termo ‘decolonial’ para batizar a arte.
Provas e concursos em foco: Vestibular aposta em temas atuais
A primeira questão da prova de língua portuguesa e literaturas abordou o livro ‘O avesso da pele’, de Jeferson Tenório. O candidato precisava interpretar o significado de avesso em um trecho do livro e também a partir de uma charge. O governo do Mato Grosso do Sul havia determinado o recolhimento de exemplares do livro das escolas públicas, alegando que a obra apresenta ‘expressões impróprias’ para menores de 18 anos.
Jogos de azar e desigualdade em foco: Vestibular desafia candidatos
Outra questão abordava a precarização do mercado de trabalho em diferentes setores, a partir de uma tirinha. O candidato precisava especificar o mecanismo linguístico usado no quadrinho para referenciar a fala dos personagens. Além disso, uma questão sobre os raios UV, função do protetor solar e os possíveis impactos ambientais de seu uso também foi apresentada.
Redação e expressões impróprias: Vestibular aborda temas polêmicos
A prova de redação permitiu que os candidatos escolhessem entre dois temas. A primeira opção era um comunicado à comunidade escolar sobre os riscos das apostas eletrônicas e os jogos de azar entre menores de idade, propondo medidas para combater esse problema. A segunda opção era um Projeto de Lei para combater a desigualdade de gênero na política.
Vestibular e seleções: Candidatos enfrentam desafios atuais
Na saída do maior local de provas em Campinas, a maioria dos candidatos ouvidos pelo g1 disse ter optado pelo tema dos jogos eletrônicos. Professora de matemática do ensino médio, Cora San Roman, de 28 anos, elogiou o tema da redação sobre os jogos. ‘Eu acho que o tema é bem pertinente. Como professora, vejo os alunos fazendo muito isso na sala de aula’.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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