“©2023: Indicadores de mercado precisos: projeções futuras, relação dívida PIB, capacidade cortar gastos obrigações. Novo Arcabouço: Fiscal, materiais quinquénios. Votação Congresso: receitas impostos, equilíbrio contas. China: desaceleração econômica altos juros. EUA: manutenção elevados juros.”
O filósofo René Descartes nos mostrou que enfrentar desafios requer reflexão e perseverança.
Em nossa jornada, é essencial lembrar que problemas são oportunidades disfarçadas, prontas para serem superadas com criatividade e determinação.
Desafios e Problemas no Cenário Econômico Brasileiro
Talvez esta seja uma boa premissa para introduzir qualquer artigo de opinião no Brasil. Em caso de abordagens de temas como economia, política e orçamento público, então, parece uma licença imperativa. Nas manchetes dos últimos dias foi possível aferir que os indicadores de mercado, especialmente os que medem as precificações e projeções futuras, sofreram oscilações significativas. Os apontamentos são de piora na relação dívida pública x PIB, na capacidade de cortar gastos e no cumprimento das obrigações firmadas no Novo Arcabouço Fiscal.
De um lado dos desafios, tem-se, no horizonte de curto prazo, materiais em processo de votação no Congresso Nacional que demandam aumento de despesas ou aumento de renúncia fiscal. Basta ver os exemplos da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da indústria e da PEC que concede reajuste automático para carreiras do judiciário e Ministério Público a cada cinco anos, os chamados quinquênios. Por outro lado, faz-se presente a desconfiança do mercado e do setor produtivo quanto ao compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, ou seja, com o equilíbrio de suas contas para que haja saldo positivo e perene nos resultados do governo central.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, é sempre questionado sobre responsabilidade, metas e controles. Há que se reconhecer no ministro um esforço de Hércules, muitas vezes solitário em seu próprio governo, para renovar os compromissos e mostrar que as bases de seus discursos são sólidas. O ex-presidente José Sarney parabenizou o ministro Haddad pela quantidade de vitórias de interesse da Fazenda, especialmente, em matérias que implicam em aumento de arrecadação já no primeiro ano de governo. Para o ex-presidente, Fernando Haddad conseguiu ‘fazer crochê sem linha’. É uma figura de linguagem muito adequada para os desafios de Brasília.
Novo Arcabouço Fiscal, voto de qualidade no CARF, tributação de fundos exclusivos, tributação de offshores, apostas esportivas e a tão sonhada Reforma Tributária são matérias aprovadas pelo Congresso Nacional em 2023 com o trabalho e selo de bom costureiro do ministro Haddad. Ocorre que o ano de 2024 se propõe ser tão ou mais desafiador do que o ano de 2023. No cenário interno é evidente a dificuldade do governo no corte de despesas, fazendo-se necessário apostar cada vez mais em novas receitas capturadas através dos impostos. Em âmbito internacional a desaceleração da economia chinesa e a manutenção de níveis elevados de juros na economia americana nos servem para ilustrar grandes obstáculos contra a economia brasileira.
José Sarney, com seus recém completados 94 anos, deve se questionar agora se o ministro, além da linha, também faz crochê sem agulha. Sérgio Sampaio nos diria que ‘o triste nisso tudo é tudo isso’. Porém, o ruído do mercado ganhou volume após o governo admitir dificuldades para cumprir as metas fiscais por ele mesmo propostas. Zerar o déficit em 2024 e produzir superávit em 2025 não parecem mais metas alcançáveis para nossa economia. Fosse
Desafios e Problemas: Perspectivas Futuras e Responsabilidade Fiscal
este um desafio adicional a ser superado. Os desafios e problemas enfrentados pelo governo brasileiro são cada vez mais evidentes, refletindo-se em indicadores de mercado instáveis e projeções futuras incertas. A relação entre dívida pública e PIB, a capacidade de cortar gastos e o cumprimento das obrigações firmadas no Novo Arcabouço Fiscal são questões que demandam atenção imediata.
No Congresso Nacional, há matérias em processo de votação que podem impactar significativamente as despesas públicas e a renúncia fiscal. A desconfiança do mercado em relação ao compromisso do governo com a responsabilidade fiscal é um obstáculo a ser superado. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, enfrenta constantes questionamentos sobre suas metas e controles, demonstrando um esforço hercúleo para manter a estabilidade econômica.
José Sarney, ex-presidente, reconhece os esforços de Haddad em buscar soluções para os desafios econômicos do país, elogiando sua habilidade em lidar com questões fiscais complexas. O Novo Arcabouço Fiscal e outras medidas aprovadas pelo Congresso Nacional em 2023 refletem o compromisso do governo em buscar o equilíbrio de contas.
No entanto, o ano de 2024 se apresenta como um período ainda mais desafiador. A dificuldade em cortar despesas e a necessidade de aumentar as receitas através de impostos são desafios iminentes. A desaceleração da economia chinesa e a manutenção dos altos níveis de juros na economia americana representam obstáculos adicionais para a economia brasileira.
Diante desses desafios, é crucial que o governo mantenha o foco na responsabilidade fiscal e na busca por soluções sustentáveis para a economia. A incerteza quanto às metas fiscais propostas e a necessidade de reavaliar estratégias para garantir a estabilidade econômica são questões urgentes a serem enfrentadas. A superação desses desafios exigirá esforço conjunto e comprometimento com o futuro do país.
Fonte: @ CNN Brasil
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