“Proteja-se contra mosquitos, especialmente Aedes aegypti, durante ondas quentes e chuvas. Usar barras físicas, inseticidas, repelentes (DEET, Icaridina, IR3535) ou elétricos para áreas sensíves (olhos, bocas, feridas). Aplicar substâncias adequadas em concentrações certas: DEET 30% para adultos, Icaridina 20% para crianças. Evitar tópicos em áreas proliferações mosquiteiras.”
O Brasil está enfrentando uma grave situação com a proliferação da dengue. Os últimos dados apontam a maior epidemia dos últimos 24 anos, com mais de 4,2 milhões de casos registrados somente este ano, que é equivalente ao número estimado para 2024. O Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde tem acompanhado de perto a evolução da crise, contabilizando milhões de casos prováveis da doença em todo o território nacional.
A luta contra a dengue é urgente e requer ações imediatas para conter a propagação de outras arboviroses. É fundamental a conscientização da população sobre medidas preventivas, como a eliminação de focos do mosquito transmissor e o cuidado com possíveis sintomas da doença. A prevenção é a chave para reduzir a incidência de dengue e outras arboviroses, protegendo a saúde de todos. É um desafio coletivo que demanda esforços conjuntos e contínuos para combater essa grave ameaça à saúde pública.
O aumento dos casos de dengue no Brasil
O número de casos prováveis de dengue no Brasil está alarmante: 1.649.144. Esse número representa mais que o dobro de casos identificados durante todo o ano passado. As constantes ondas de calor e chuvas criam um ambiente perfeito para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Essas condições climáticas aquecidas favorecem não apenas a dengue, mas também outras arboviroses. Por isso, é crucial estar atento a medidas de prevenção.
Estratégias de prevenção contra arboviroses
Com a vacina da dengue ainda não disponível em larga escala, é fundamental recorrer a outras estratégias para evitar a picada do mosquito. Além das barreiras físicas, como telas e mosquiteiros, o uso de métodos químicos como inseticidas, repelentes elétricos e tópicos é essencial. No entanto, é importante saber escolher o repelente adequado e a forma correta de aplicá-lo para garantir eficácia.
Repelentes recomendados pelas autoridades de saúde
Tanto a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) quanto a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam que os repelentes para proteção contra o mosquito da dengue devem conter substâncias como Icaridina, DEET ou IR3535, em concentrações específicas. É fundamental verificar o rótulo do produto e realizar um teste em pequena área da pele, especialmente para pessoas com sensibilidade cutânea.
Uso seguro de repelentes em crianças e adultos
Existem versões específicas de repelentes formuladas para crianças e adultos, garantindo a segurança e eficácia do produto em diferentes faixas etárias. Geralmente, concentrações mais baixas de Icaridina ou DEET são recomendadas para crianças e gestantes, respeitando áreas sensíveis como olhos, bocas ou feridas. Após a aplicação, é essencial lavar as mãos adequadamente.
Recomendações de aplicação e cuidados com repelentes
Evite cobrir a pele com repelente e roupa simultaneamente, pois isso pode causar irritação. O uso prolongado e contínuo do produto também deve ser evitado, sendo recomendável remover o repelente antes de dormir ou em locais sem exposição ao mosquito. Além disso, é essencial seguir a correta sequência de aplicação em relação ao protetor solar para garantir a eficácia do repelente.
Manter medidas preventivas para combater o mosquito transmissor
Além do uso de repelentes, é fundamental adotar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como eliminar recipientes com água parada em locais como vasos e outros recipientes. Ao seguir essas orientações, é possível combater não apenas a dengue, mas também outras arboviroses transmitidas pelo mesmo vetor. A prevenção é a chave para a saúde pública.
Fonte: @ Veja Abril
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