Thaianne Moraes, no Leblon loja, multidão feminina estava três meses. Fato: abrigou Susane e Bruna. Agentes investigaram, recusaram ajudar. Mulheres e situação psychologica precisam atendimento. Terá notificado formalmente. Não localizaram. Financeiramente instáveis, buscam novo abrigo.
Thaianne Barbosa de Moraes Pessoa, delegada do 14ª DP (Leblon), comentou sobre a situação da mãe e filha que estão morando no McDonald’s do bairro, no Rio de Janeiro, há pelo menos três meses. Em declarações ao jornal O Globo, a autoridade explicou que já houve algumas denúncias anônimas sobre o caso, mas, de acordo com ela, não há indícios de crime.
Em sua residência temporária no restaurante, a mãe e filha continuam a habitar o local, chamando a atenção da comunidade e das autoridades locais. A delegada ressaltou que a situação, apesar de peculiar, não fere nenhuma lei e que a Polícia Civil continuará monitorando a situação. É importante garantir o bem-estar de todos os envolvidos nesse contexto inusitado.
Morar ou apenas estada?
De acordo com a delegada, a permanência das mulheres na loja do Leblon só pode ser considerada um delito se o estabelecimento se sentir lesado com a situação. O simples fato delas estarem ali, consumindo produtos durante o horário de funcionamento, não configura crime por si só. Futuramente, se surgirem elementos que indiquem a ocorrência de um crime, a delegacia estará disposta a formalizar a investigação.
Uma situação peculiar
Susane Paula Muratori Geremia, de 64 anos, e sua filha Bruna, de 31 anos, chamaram a atenção ao morar na loja do McDonald’s no Leblon por aproximadamente três meses. Carregando malas de diferentes tamanhos, elas passavam seus dias e noites no estabelecimento, atraindo olhares curiosos tanto localmente quanto nas redes sociais.
Após Bruna registrar um boletim de ocorrência por injúria contra um suposto funcionário do local, as autoridades locais começaram a investigar para verificar a veracidade da alegação. A delegada Thaianne ressaltou a importância de notificação por parte do estabelecimento para dar início à investigação, evitando a criminalização de questões sociais.
Acolhimento e resistência
Desde março, a Secretaria Municipal de Assistência Social ofereceu abrigo para Susane e Bruna, porém elas recusaram a ajuda, argumentando que não precisavam e que não estavam em situação de necessidade. Mesmo com a vasta presença de curiosos na calçada da loja, as duas permaneceram firmes em sua decisão.
Diante da repercussão, a comunidade e até a polícia expressaram solidariedade e apoio às mulheres. A psicóloga que as ajudou ressaltou a importância do apoio psicológico para lidar com a situação. Moradores locais e até policiais foram unânimes em expressar a esperança de que Susane e Bruna possam resolver suas questões financeiras e encontrar um lar.
Repercussões e desdobramentos
O McDonald’s realizou uma reunião interna para discutir o caso, considerando possíveis medidas legais. O empresário responsável pela loja cogita ações legais contra mãe e filha por suposto abuso do consumidor. Enquanto isso, nas redes sociais, o caso viralizou, gerando debates e compartilhamentos de imagens da loja.
A comunidade e os internautas aguardam por desdobramentos dessa história incomum, torcendo para que Susane e Bruna encontrem uma solução para sua situação e consigam um recomeço. A saga de morar na loja do Leblon certamente deixará marcas e lições para todos os envolvidos.
Fonte: @ Hugo Gloss
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