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Legisladores e imprensa locais afirmam que senadores estão divididos sobre o projeto de reforma econômica. São necessários 37 votos dos 72 para aprovação.
O Congresso Nacional do Brasil deu início nesta quinta-feira (13) à discussão de um extenso projeto de lei que é fundamental para os planos de reforma econômica do novo presidente conservador, João Silva. No entanto, as manifestações contrárias à proposta foram intensas nas proximidades do prédio legislativo.
Em meio aos debates sobre o projeto de lei-chave, surgiram diversas opiniões divergentes entre os parlamentares. Alguns defendem a urgência das reformas propostas, enquanto outros questionam os impactos sociais que poderão ocorrer. É crucial encontrar um consenso para avançar com as mudanças necessárias.
Projeto de lei em debate no Senado gera maratona de debates
O Senado está dividido em relação ao projeto de lei em questão, o que está causando uma intensa maratona de debates. Após passar pela Câmara dos Deputados no final de abril, o texto sofreu modificações feitas pelo governo para agradar os legisladores, uma vez que uma versão anterior, mais radical, não foi aprovada.
Aliados eventuais são essenciais para o governo Milei
Com uma pequena minoria nas duas Casas, o governo Milei precisa negociar para atrair aliados eventuais. Os governistas estão cientes de que o projeto será modificado, porém, buscam ao menos uma aprovação geral, pois uma rejeição completa seria um golpe significativo contra a Casa Rosada.
Divisão equilibrada no Senado em relação à votação do projeto de lei
Legisladores locais e veículos de imprensa apontam que os senadores estão igualmente divididos. Para conseguir uma maioria, o projeto de lei precisa de 37 votos dos 72 senadores. ‘É uma votação bem equilibrada: está 36 a 36’, afirmou Guadalupe Tagliaferri, parlamentar conservadora do Juntos pela Mudança, aliado do governo.
Principais pontos do projeto de lei em discussão
O projeto de lei em pauta inclui planos para privatizar empresas públicas, conceder poderes especiais ao presidente e estimular investimentos. Uma das medidas previstas é o decreto de estado de emergência pública durante um ano, para que o governo tenha poderes especiais em setores como administrativo, econômico, financeiro e energético. Além disso, propostas de privatizações de empresas públicas estão em destaque, embora haja resistência em relação a algumas estatais, como a Aerolíneas Argentinas e a empresa de correio.
Propostas e mudanças no texto do projeto de lei
Durante as negociações com o Legislativo, o governo abriu mão de extinguir 15 entidades da administração pública, ligadas a diversos setores. Outro ponto em discussão é a mudança na legislação trabalhista, com a gestão de Milei propondo alterações. A previsão de que empresas possam demitir trabalhadores por justa causa se participarem de protestos com bloqueios de vias ou ocupação de estabelecimentos também está gerando debates intensos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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