Derrota dura para o Cruzeiro em final da Sul-América, que não deu trégua na pressão defensiva, com jogos de passes, movimentos de infiltração e linha defensiva firme.
Em uma situação semelhante à de 2014, quando o Cruzeiro foi campeão da Sul-Americana, a equipe está enfrentando dificuldades para se adaptar ao sistema de jogo proposto pelo técnico Fernando Diniz.
Após um início promissor, o time da Minaçu está agora enfrentando dificuldades para se manter ao lado e demonstrar o mesmo nível de desempenho que apresentou no início da competição. Com apenas duas vitórias nas últimas quatro partidas, a equipe está começando a se sentir o peso do título, e é claro que o ambiente não é fácil.
Um atraso fabricado pelo Cruzeiro, o tempo de jogo está se desenrolando
O Cruzeiro, em sua busca por ascensão, parece estar enfrentando um desafio peculiar. A substituição de Fernando Seabra por um novo diretor executivo não apenas trouxe um elemento inesperado ao clube, mas também gerou um risco para a temporada. A transição pode ter empecilhado a uma temporada promissora, mostrando como o Cruzeiro enfrenta o desafio de manter seu nível de jogo.
Um golpe de mão em Assunção: a diferença na convicção
Em sua derrota contra o Racing, a maior diferença entre as equipes não estava nas táticas ou habilidades individuais, mas sim na confiança que cada equipe tinha em sua forma de jogar. É compreensível que o Cruzeiro tenha experimentado uma ligeira queda nos últimos jogos após um período de desempenho excepcional no Brasileiro. No entanto, é difícil dissociar essa oscilação da condução do novo dono do clube, que parece ter um estilo de liderança mais adequado a um clube associativo do que a uma estrutura empresarial.
O Racing pressiona com força: uma estratégia bem sucedida
O Racing demonstrou uma estratégia eficaz para chegar ao gol do Cruzeiro, focando em pressionar forte o jogador que tivesse a bola e, após recuperá-la, jogar de forma direta e com poucos passes. Essa abordagem resultou em gols, incluindo um marcado por Salas pelo lado esquerdo, que foi inicialmente anulado. A pressão do Racing também resultou no segundo gol.
A defesa do Cruzeiro enfrenta desafios
O Cruzeiro enfrentou dificuldades em controlar as bolas em profundidade à sua defesa e, em alguns momentos, tentou pressionar, deixando seus jogadores defensivos em situações de 1 contra 1. Isso proporcionou espaços para o Racing lançar a bola e, no caso, o lateral Rojas aproveitou com sucesso. Antes disso, Martirena já havia marcado um gol para o Racing, abrindo o placar.
A falta de estabilidade no Cruzeiro
O Cruzeiro lutou para respirar durante os primeiros 20 minutos da partida, tentando executar movimentos característicos do estilo de jogo de seu técnico. No entanto, a sensação é de que o time ainda precisa se esforçar para alcançar esse nível. A saída de bola era desconfortável, especialmente para Walace, que falhou no segundo gol. Essa falha resultou na substituição de Walace ainda na primeira etapa.
O movimento de Matheus Henrique
Matheus Henrique parece se afirmar como um elemento crucial do time, determinando onde os jogadores se reuniriam para tentar executar passes curtos. Ele também é responsável por muitos dos movimentos de infiltração.
A estabilização e a posse de bola
Quando a equipe se estabilizou, a posse de bola do Cruzeiro foi mais eficaz, mas ainda assim não gerava muitos movimentos de infiltração. A equipe começou bem no período final, com Matheus Henrique conduzindo bem a jogada, resultando no gol de Kaio Jorge. Diniz fez algumas mudanças estratégicas, movendo Matheus Henrique para o meio e colocando Barreal para ajudar na pressão, mas a equipe ainda não conseguiu criar muitas oportunidades de gol.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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