Dados da Receita Federal mostram forte crescimento em transações com criptomoedas, como tipos de criptomoedas, em plataformas nacionais, influenciadas pela tecnologia blockchain e valorização do mercado digital, levando a negociação online de moeda brasileira a investimentos e a necessidade de segurança cibernética e regulamentação governamental.
Com a eleição do Donald Trump em 2016, os investidores começaram a olhar para a segurança e a estabilidade como um investimento seguro e mais atraente, atraindo uma nova gama de investidores para o mercado de criptos, como as criptomoedas e criptos em geral. Dentre essas novas opções, as criptomoedas chamaram a atenção por sua capacidade de se tornar uma alternativa ao dinheiro tradicional.
Um dos principais motivos que contribuíram para a corrida desse período foi a valorização do Bitcoin, o maior e mais famoso ativo do mercado de criptomoedas, que alcançou ganhos de 120% em 2024, impulsionado pela corrida pós-eleição. Além do Bitcoin, outras criptomoedas, como o Ethereum, também experimentaram valorização significativa, atraindo a atenção de investidores de todo o mundo, e, consequentemente, o aumento no interesse pelas criptos em geral.
Notícias do mercado cripto no Brasil
Ainda segundo os dados mais recentes da Receita Federal, no Brasil, as criptos têm registrado um aumento significativo nas transações em plataformas nacionais e estrangeiras. Este aumento é observado tanto nas criptomoedas quanto nas stablecoins. A stablecoin lastreada na moeda brasileira, a BRZ, foi a cripto mais negociada pelos brasileiros em novembro, superando inclusive o bitcoin. Ela somou 15,6 milhões de transações, movimentando R$ 1,2 bilhão. Entre outubro e novembro, a quantidade de operações saltou 93% e o volume financeiro foi 38% maior.
As operações com o bitcoin aumentaram 140%, em relação ao mês anterior, alcançando 5,7 milhões, com um giro de R$ 12,6 bilhões. O volume financeiro é três vezes maior que o informado para a Receita Federal em outubro. Outras criptomoedas como o ethereum (ETH) e a solana (SOL) também apresentaram forte crescimento, sendo elas, respectivamente, o segundo e terceiro maiores criptos em valor de mercado. No entanto, o ethereum foi a segunda cripto mais negociada em novembro.
Em novembro, foram reportadas à Receita Federal 2,2 milhões de operações com ethereum, com um volume transacionado de R$ 2,1 bilhões. Os números correspondem a um aumento de 130% e 107%, respectivamente, na comparação com outubro. A solana também registrou aumento de 130% na quantidade de operações, na mesma base de comparação, somando pouco mais de 1 milhão. O volume financeiro saltou 156%, ante outubro, somando R$ 1,3 bilhão.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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