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Aumento de casos de coqueluche em países da União Europeia e Brasil preocupa Centro de Prevenção de Epidemias.
Em diversos países da União Europeia, houve um crescimento nos casos de coqueluche. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram reportadas 25.130 ocorrências no continente. Já nos primeiros meses deste ano, 32.037 casos foram registrados na região, abrangendo diferentes faixas etárias, com maior incidência em crianças menores de 1 ano, seguidas pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos, demonstrando a importância da vacinação contra a coqueluche.
A tosse comprida causada pela coqueluche, também conhecida como pertussis, é altamente contagiosa e pode ser grave, especialmente em bebês e crianças pequenas. A prevenção e o tratamento adequados são essenciais para controlar a propagação da doença e proteger a saúde da população, reforçando a importância da conscientização e da imunização contra a coqueluche. Não subestime os sintomas e busque orientação médica caso necessário.
O aumento dos casos de coqueluche em vários países da União
Em 2024, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China divulgou que 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche foram notificados no país até fevereiro. A Bolívia também enfrenta um surto da doença, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo a maioria em menores de 5 anos, além de oito óbitos registrados.
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche foi em 2014, com 8.614 casos confirmados. De 2015 a 2019, o número de casos variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução significativa de casos, relacionada à pandemia de covid-19 e ao isolamento social. Entre 2019 e 2023, todos os 27 estados notificaram casos de coqueluche.
Pernambuco teve o maior número de casos confirmados (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). Durante esse período, 12 mortes pela doença foram registradas, a maioria em 2019. Em 2024, os números continuam elevados.
A Secretaria de Saúde de São Paulo reportou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho, um aumento de 768,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando houve 16 registros da doença no estado.
A importância da vacinação contra a coqueluche
O Ministério da Saúde destaca que a vacinação de crianças menores de 1 ano é fundamental na prevenção da coqueluche, com doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes, puérperas e profissionais de saúde.
O esquema vacinal primário consiste em três doses da vacina penta, aos 2, 4 e 6 meses, seguidas de doses de reforço com a vacina DTP. Para gestantes, é recomendada uma dose da vacina dTpa por gestação a partir da vigésima semana. Profissionais da saúde também são orientados a receber a vacina dTpa como complemento do esquema vacinal.
Diante dos surtos de coqueluche, o ministério emitiu uma nota técnica recomendando a ampliação e intensificação da vacinação no Brasil, bem como o fortalecimento da vigilância epidemiológica para casos da doença. Esta medida visa combater a propagação da coqueluche e proteger a população vulnerável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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