ouça este conteúdo
Livro de memórias do autor de novelas relembra experiências que influenciaram personagens reais, mostrando seu vasto conhecimento novelesco e grande vida na TV.
Aguinaldo Silva se diverte ao mencionar seu livro de memórias: ‘Parece quase um conto de fadas’, ele diz com um sorriso. O renomado autor revela detalhes de sua trajetória de vida, repleta de desafios e conquistas, que se entrelaçam de forma mágica nesse conto de fadas moderno.
Nessa história repleta de fantasia, Aguinaldo Silva compartilha momentos marcantes que moldaram sua carreira e sua essência. A narrativa envolvente transporta o leitor para um universo onde a realidade se mistura com a imaginação, criando um cenário único e cativante. Em cada página, a magia dos contos de fadas se faz presente, inspirando e encantando aqueles que se aventuram por essa incrível jornada literária.
Um conto de fadas sem moral
Em ‘Meu Passado Me Perdoa – Memórias de uma vida novelesca’, aos 81 anos, o novelista compartilha histórias de sua infância, juventude e a trajetória como autor de telenovelas e jornalista. Durante uma entrevista à CNN, o criador da icônica Nazaré, da novela ‘Senhora do Destino’, discorreu sobre como suas vivências influenciaram suas narrativas e personagens.
Desde os primeiros anos, ele desbravava as ruas, complementando sua vida familiar e escolar. Essa vivência intensa proporcionou-lhe um vasto conhecimento da natureza humana, refletido em suas tramas populares. Suas novelas, marcadas pela autenticidade dos tipos, são um reflexo das pessoas reais que cruzaram seu caminho.
A infância de Aguinaldo Silva em Recife revela um episódio marcante. Aos treze anos, ele foi coroado Rainha da Primavera em um concurso escolar, despertando a hostilidade de seus colegas. A memória desse evento, por muito tempo esquecida, ressurge nas páginas de suas memórias, mostrando a dor de um passado não tão distante.
Ao relembrar esse episódio traumático, Aguinaldo Silva reconhece a importância de confrontar os fantasmas do passado. A escrita torna-se sua ferramenta de catarse, revelando a força que reside na vulnerabilidade. Essa descoberta transformadora o conduz a uma jornada de autoconhecimento e aceitação.
Aos 16 anos, em Recife, o jovem autor lançou seu primeiro livro, ‘Redenção para Jó’, que o impulsionou para o jornalismo. Sua linguagem ousada e perspicácia chamaram a atenção do jornal ‘Última Hora’, abrindo portas para uma carreira promissora. A transição da escrita literária para o jornalismo marcou o início de uma trajetória repleta de desafios e conquistas.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo