Meta de Haddad de zerar déficit mantida com banda de 0,25 p.p. para mais ou menos. Emenda do Psol é aprovada em votação simbólica na LDO. Resultado fiscal ligado ao PIB.
O déficit primário é o saldo negativo entre as receitas e as despesas do governo, ou seja, quando as despesas são maiores do que as receitas, gerando uma insuficiência financeira. A proposta de estabelecer como meta um déficit primário de 1% do PIB para 2024 foi rejeitada pelo Congresso Nacional em votação simbólica nesta terça-feira (19), após emenda do Psol ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A rejeição da emenda do Psol ao projeto da LDO demonstra a preocupação em relação ao déficit fiscal e a necessidade de buscar alternativas para garantir um equilíbrio nas contas públicas, evitando o aumento do déficit primário e uma maior insuficiência financeira no país.
O resultado fiscal brasileiro registrou um déficit primário de R$ 65,5 bilhões em maio, de acordo com relatório divulgado pelo Tesouro Nacional. Esse saldo negativo é considerado um reflexo da insuficiência financeira do governo, que enfrenta dificuldades para equilibrar as contas públicas. A votação simbólica da emenda do Psol, que propunha alterações no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), evidenciou a preocupação com o déficit fiscal, uma vez que a medida buscava reduzir o déficit primário.
Esse déficit primário, que representa a diferença entre as receitas e despesas do governo desconsiderando os gastos com juros, tem impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) e na capacidade de investimento do país. Diante desse cenário, é fundamental que sejam adotadas medidas para reverter a tendência de saldo negativo nas contas públicas, visando garantir a estabilidade econômica e o crescimento sustentável do Brasil. A fiscalização rigorosa das finanças públicas e o controle efetivo dos gastos são ações essenciais para alcançar tal objetivo.
Fonte: © Valor Econômico – Editora Globo S/A
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