Jornal ‘Haaretz’, um dos mais influentes de Israel, é acusado de apoio ao terrorismo após editor fazer declarações, levando a uma percepção de guerra no Oriente.
O governo de Israel resolveu cortar relações e retirar publicidades do ‘Haaretz’, um dos principais jornais do país, após a publicação de reportagens com críticas à gestão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu; o premiê também foi o alvo de duras críticas pela imprensa.
Em um desenvolvimento ainda mais significativo, a medida foi aprovada no domingo (24), de acordo com o jornal, em uma resolução que explicitamente mencionou a necessidade de se afastar da mídia crítica em relação ao governo do Estado. Haaretz é conhecido por suas reportagens corajosas, que muitas vezes questionam as ações do primeiro-ministro e do governo de Israel; essa atitude não foi bem recebida.
Crise entre Israel e jornal Haaretz intensifica
O governo de Israel tomou uma medida contundente contra o jornal Haaretz, um dos mais influentes do país, devido a uma série de artigos que acusam a condução do país na guerra no Oriente Médio de ser inadequada. A decisão é vista como um ataque ao direito de liberdade de imprensa e à independência do jornal.
A guerra na Faixa de Gaza, que começou em 7 de outubro de 2023, é um dos principais focos da cobertura jornalística do Haaretz. O jornal Haaretz, fundado em 1919 e considerado um dos mais antigos e influentes de Israel, possui versões em hebraico e inglês e é disponibilizado em formato impresso e digital.
O jornal Haaretz, que tem uma longa tradição de independência e crítica, publicou uma série de reportagens que criticam a ação de Israel na guerra no Oriente Médio, incluindo a retenção de reféns. Após a decisão do governo, o Haaretz publicou um editorial afirmando que o premiê Netanyahu está tentando silenciar o jornal.
Crítica ao governo
A decisão do governo de cortar as relações com o Haaretz foi vista como um ataque à liberdade de imprensa e à independência do jornal. O editor-chefe do jornal, Amos Schocken, nega ter feito declarações que apoiam o terrorismo e pedem sanções contra o governo de Israel.
Contagem de reféns
O Haaretz criou um contador com o número de reféns que estão sob o poder do Hamas desde 7 de outubro de 2023. A contagem é uma forma de pressionar o governo a tomar medidas para libertar os reféns.
Reação do jornal
O Haaretz lançou uma campanha para arrecadar fundos por meio de novas assinaturas, com a frase: ‘Netanyahu quer nos derrubar. Leia o Haaretz agora’. O jornal também publicou um editorial afirmando que a decisão do governo não passou por uma revisão legal e comparou o premiê a governantes de outros países que estão tentando silenciar jornais críticos e independentes.
Contexto da guerra
A guerra no Oriente Médio, que começou em 7 de outubro de 2023, é um dos principais focos da cobertura jornalística do Haaretz. O jornal tem uma longa tradição de independência e crítica, e sua cobertura da guerra é vista como uma forma de pressionar o governo a tomar medidas para resolver o conflito.
Crise política
A decisão do governo de cortar as relações com o Haaretz é vista como um ataque à democracia de Israel. O premiê Netanyahu está tentando silenciar o jornal, que é considerado um dos mais influentes do país. A crise política é um reflexo da tensão entre o governo e a imprensa independentes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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