No Brasil, existem duas classes de vacinas contra o vírus, com imunizantes inativados e recombinantes atenuados. Saiba sobre eficácia, indicações, tecnologias: glicoproteína E, imunizante, adjuvante AS01, risco aumentado para imunocomprometidos. (130 caracteres)
A vacina contra herpes-zóster é fundamental para prevenir o cobreiro em adultos com mais de 50 anos, que são mais suscetíveis a essa condição. A vacina estimula o sistema imunológico a se defender contra o vírus varicela-zóster, reduzindo assim o risco de desenvolvimento do herpes-zóster.
Além disso, a vacina contra herpes-zóster é uma importante ferramenta para diminuir a incidência de catapora, uma vez que o vírus varicela-zóster é o responsável por ambas as condições. Proteger-se com a vacina pode garantir mais tranquilidade e saúde, evitando possíveis complicações associadas ao herpes-zóster e catapora.
Vacina contra herpes-zóster: Prevenção e tecnologia
O herpes-zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma doença que se manifesta por meio de lesões na pele, principalmente no rosto, pescoço e tronco. Uma das formas mais eficazes de prevenir essa condição é por meio da vacinação.
No Brasil, temos à disposição duas opções de vacina contra o herpes-zóster: a vacina atenuada Zostavax e a vacina recombinante inativada Shingrix. A diferença crucial entre elas está na tecnologia empregada e na eficácia proporcionada.
A Zostavax, fabricada pela MSD, é um imunizante atenuado, ou seja, é produzida com uma forma enfraquecida do vírus. Devido a esse fator, não é recomendada para pessoas imunossuprimidas. Sua eficácia contra o herpes-zóster é de 51%.
Por outro lado, a vacina Shingrix, desenvolvida pela GSK, é um imunizante recombinante inativado, contendo apenas a proteína do vírus conhecida como glicoproteína E, combinada com o adjuvante AS01. Graças a essa abordagem, essa vacina pode ser administrada em pessoas imunocomprometidas, atingindo uma eficácia de 91%.
Quem pode se beneficiar da vacina?
A vacina Zostavax é recomendada para indivíduos com 50 anos ou mais, exceto para aqueles imunossuprimidos, gestantes, alérgicos aos componentes da vacina ou com tuberculose ativa não tratada. Enquanto isso, a vacina Shingrix é indicada para pessoas a partir dos 50 anos, bem como para imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado de herpes-zóster a partir dos 18 anos.
Esquema de doses e cuidados após a vacinação
A vacina atenuada é administrada em dose única por via subcutânea, enquanto a vacina recombinante inativada requer duas doses com um intervalo de dois meses, administradas por via intramuscular. Aqueles que já receberam a vacina antiga podem receber a nova, inclusive os que tiveram herpes-zóster anteriormente.
É importante ressaltar que, quem nunca teve catapora, deve primeiro receber a vacina varicela, indicada para crianças a partir de 12 meses. Além disso, a SBIm recomenda que as vacinas não devem ser administradas durante doenças febris.
Para pessoas com imunocomprometimento, é necessário seguir algumas precauções especiais conforme orientação da SBIm, como iniciar o esquema de vacinação entre seis a doze meses após um transplante de medula óssea. É recomendado, ainda, que pacientes com câncer sejam vacinados antes do início de tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou esplenectomia. A prevenção é fundamental para minimizar o risco de complicações.
Fonte: © CNN Brasil
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