Leonardo de Magalhães indicado pelo governo para a Defensoria Pública da União. Nome de Igor Roque rejeitado pelo Senado em maio, indicação ainda será analisada.
A indicação de Leonardo Cardoso de Magalhães para o comando da Defensoria Pública da União (DPU) foi aprovada por 19 votos a 0 pela Comissão do Senado nesta quarta-feira (6). Esta é a segunda indicação ao cargo enviada pelo governo neste ano. No fim de outubro, o nome de Igor Roque, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio para o cargo, chegou a ser aprovado pela CCJ, mas foi rejeitado pelo plenário da Casa por 38 votos contrários, 35 favoráveis e 1 abstenção.
Comissão do Senado rejeita indicação de Leonardo Cardoso de Magalhães
Nos bastidores, um governista classificou a rejeição como um
da oposição. De acordo com ele, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) agiu de forma partidária ao negar a indicação do governo para a Defensoria Pública da União.
Comissão de Constituição e Justiça do Senado analisou a indicação de Magalhães
O nome de Leonardo de Magalhães ainda terá que ser aprovado no plenário do Senado por, pelo menos, 41 votos favoráveis. O indicado pretende ocupar o cargo aberto em decorrência do término do mandato de Daniel de Macedo Alves Pereira. A oposição, liderada pelo senador Igor Roque, presidente da CCJ, demonstrou forte resistência à indicação, levantando questionamentos sobre a experiência e a trajetória do candidato.
Relator destaca currículo de Leonardo de Magalhães na CCJ
O relator da indicação de Magalhães, senador Jayme Campos (União-MT), escreveu em seu parecer um breve resumo do currículo do indicado, que ingressou nos quadros da Defensoria Pública da União em 2008 e já atuou junto à comissão e à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Diante das críticas da oposição, Campos enfatizou a atuação destacada de Magalhães e seu compromisso com a Defensoria Pública.
Em meio a um clima tenso, a decisão final sobre a indicação de Leonardo Cardoso de Magalhães para a Defensoria Pública da União está nas mãos do plenário do Senado, onde a base governista buscará os votos necessários para garantir a aprovação do candidato.
Fonte: G1 – Notícias
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