Ex-juiz enfrenta processo por ‘gestão caótica’ na Lava Jato após escapar da cassação no TRE-PR.
Na próxima terça-feira (16), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, irá julgar o relatório final da correição feita pelo CNJ (Conselho Nacional da Justiça) na Operação Lava Jato, sob o comando do Moro.
Barroso, que também preside o CNJ, esperou a conclusão do julgamento no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), que analisou possível abuso de poder econômico na campanha que elegeu o ex-juiz Moro ao Senado. Por 5 votos a 2, a corte eleitoral livrou o senador da cassação na terça-feira (9).
Relatório final do Presidente do STF sobre Moro e a operação Lava Jato
O relator da correição, o ministro do STJ e corregedor Nacional, Luís Felipe Salomão, já havia concluído o relatório na semana passada. Em parecer parcial divulgado em setembro, uma auditoria na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no Tribunal Regional Federal da Quarta Região apontou ‘gestão caótica‘ dos recursos arrecadados em função de acordos e condenações da Lava Jato. A conduta da juíza Gabriel Hardt também foi alvo de avaliação.
Investigação criminal contra Sergio Moro – Ex-juiz Moro alvo de notícia crime
Como Moro já não é mais juiz, o encaminhamento deve ser o de enviar uma notícia crime ao Ministério Público Federal para dar andamento a uma investigação criminal contra Moro. O CNJ não tem prerrogativa para esse tipo de processo e aplica somente sanções disciplinares a juízes.
Plenário formado por juízes e representantes das cortes superiores avalia situação de Moro
O plenário é formado por juízes estaduais, federais, além de representantes das cortes superiores, Ministério Público e advocacia.
Fonte: G1 – Política
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