Segundo o Ministério de Comércio chinês, a decisão americana sobre revisão de seção 301 é considerada manipulação política de país desenvolvido, comprometendo o desenvolvimento chinês e saturando mercados, contra-partida esperada do presidente. China: política de manipulação excessiva de capacidade e ligas.
O Ministério do Comércio do Brasil criticou as recentes tarifas aplicadas pela Argentina e alertou sobre possíveis impactos nas relações comerciais entre os dois países, em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 15. Enquanto isso, o presidente argentino, Alberto Fernández, defendeu a decisão, argumentando que é necessária para proteger a indústria nacional.
Além das tarifas, o governo brasileiro também está preocupado com os altos impostos e taxas que têm afetado a competitividade das empresas locais no mercado internacional. É fundamental encontrar um equilíbrio entre as políticas comerciais para garantir o crescimento econômico sustentável do país.
China critica EUA por ‘típica manipulação política’ em revisão de tarifas
De acordo com autoridades chinesas, a recente decisão dos Estados Unidos foi considerada uma ‘típica manipulação política’ que desrespeitou o processo de revisão de tarifas da Seção 301, resultando em um desacordo com as normas internacionais da Organização Mundial do Comércio (OMC). O Ministério do Comércio chinês expressou forte descontentamento com a medida, alertando que isso impactará significativamente a atmosfera de cooperação bilateral.
A China argumenta que a ampliação das tarifas vai contra o compromisso do presidente norte-americano de não prejudicar o desenvolvimento do país asiático ou romper os laços existentes. Segundo o comunicado oficial, a China já havia manifestado insatisfação com a composição inicial das tarifas da Seção 301, que abrangiam diversos produtos e recursos minerais chineses. Em vez de corrigir a situação, os EUA persistem em agir unilateralmente, repetindo os mesmos erros.
Biden defende tarifas para conter excesso de capacidade da China nos mercados
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a China por criar um excesso de capacidade em todas as suas indústrias, inundando os mercados para excluir outros competidores. Em uma entrevista ao Yahoo Finance, o líder democrata justificou as recentes tarifas como uma medida para proteger os empregos americanos, destacando a necessidade de evitar que a China continue saturando os mercados com produtos como carros elétricos baratos.
Questionado sobre possíveis retaliações por parte da China, Biden expressou confiança de que Pequim não buscará conflitos internacionais devido às tarifas, mas admitiu a possibilidade de o país aumentar as taxas sobre certos produtos em contrapartida. A situação entre os dois países permanece tensa, com desafios comerciais e políticos em jogo.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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