Antônio Fernando defendeu o uso de câmeras corporais por agentes de força-em-ocorrências para evitar abusos no uso-da-força em atividades policiais, respeitando direitos-humanos, como sugere a Comissão Geral.
A PRF foi criticada por dirigentes da Polícia Militar de São Paulo após a divulgação do decreto, que foi feito no mesmo dia em que a jovem de 18 anos foi atingida por um tiro de revólver calibre 09. Na visão do diretor-geral, o decreto reforça os princípios da Polícia Militar e otimiza as ações da PRF a fim de evitar que a insegurança no país, que já é um dos maiores do mundo, se afirme ainda mais, e em reflexo da insegurança, a PRF passa a trabalhar com a vigilância por câmeras de monitoramento em suas unidades.
Segundo o decreto, a PRF pode usar a força letal apenas em situações em que haja ameaça real de violência. O documento também destaca a importância de registrar de forma detalhada as ações policiais em que a força letal seja usada, e também incentiva a PRF a trabalhar com as forças policiais estaduais em operações de combate ao crime organizado.
Ação da PRF: Diretor defende decreto do presidente e treinamentos para agentes
Em um recente depoimento à Globonews, o diretor da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, manifestou apoio ao decreto do presidente que regulamenta o uso de força por agentes policiais, destacando a importância das câmeras corporais na atividade policial. ‘Acredito que o decreto do presidente é acertado para toda atividade policial. Sou defensor da utilização de câmeras corporais porque elas defendem a atividade policial’, enfatizou. Além disso, ele ressaltou a iniciativa da corporação em instituir uma comissão-geral de direitos humanos e revisar anualmente sua atuação, tornando-se um exemplo de uso-da-força eficaz e respeito aos direitos-humanos.
Para garantir que episódios como o ocorrido em Duque de Caxias não se repitam, a PRF está investindo em treinamentos especiais para o efetivo, abordando questões como força-em-ocorrências e atividade-policial. ‘Já estamos desenvolvendo e vamos desenvolver ainda mais treinamentos específicos para a atuação no Rio.Toda nossa equipe que vai para uma atividade eventual no Rio, como foi no G20, passa por um período de adaptação ao ambiente do Rio, que é diferenciado’, declarou o diretor. Ao mesmo tempo, ele negou que o incidente tenha relação com o fato dos policiais atuarem normalmente em atividades administrativas, destacando que a carreira da PRF é única e que a formação é específica para o uso-da-força adequado.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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