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Lançamento do livro ‘A Geração Ansiosa’ de Jonathan Haidt mobiliza famílias contra o uso excessivo de telas, gerando o Movimento Desconecta.
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Celulares: Impactos da Exposição Excessiva de Telas e Redes Sociais
O recente lançamento do livro ‘The Anxious Generation’ pelo psicólogo social Jonathan Haidt despertou a atenção de famílias ao redor do mundo para os riscos associados ao uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes. Haidt destaca que a exposição prolongada a telas e redes sociais pode resultar em problemas de socialização, impactos no desenvolvimento cognitivo e sérios riscos à saúde mental, levando-o a recomendar que os celulares sejam introduzidos apenas a partir dos 14 anos de idade.
Neste contexto, surgem movimentos como o Movimento Desconecta, fundado por Camila Bruzzi, que buscam conscientizar pais e mães sobre os perigos da permissividade em relação ao uso de dispositivos móveis. O escritor e roteirista Antonio Prata, pai de duas crianças, analisa as implicações dessa permissividade e as consequências para o desenvolvimento das crianças.
Além disso, Lucia Dellagnelo, doutora em educação e consultora de políticas de educação digital do Banco Mundial, destaca a importância de repensar o uso da tecnologia nas escolas. O debate sobre restrições de celulares em ambientes educacionais ganha força em diversos países, incluindo o Brasil, diante dos impactos negativos na aprendizagem infantil.
Diante do aumento dos transtornos mentais em crianças relacionados ao uso excessivo de celulares, especialistas alertam para a necessidade de um equilíbrio saudável no uso de tecnologia. É fundamental promover a conscientização sobre os riscos cognitivos associados à exposição excessiva a telas e incentivar práticas que favoreçam a socialização e o desenvolvimento saudável dos jovens.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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