Ex-PM Rodrigo mentiu ao acusar Orlando Curicica e Marcello Siciliano pelo assassinato de Marielle. Advogada Camila Nogueira articulou as falsas imputações.
O antigo policial militar Rodrigo Ferreira, apelidado de Ferreirinha, e a advogada Camila Nogueira foram condenados, pela Justiça do Rio de Janeiro, a quatro anos e meio de detenção em regime fechado por interferência na Justiça no episódio do homicídio da vereadora Marielle Franco, que aconteceu em 2018.
A decisão da Justiça do Rio de Janeiro foi baseada em provas contundentes que demonstraram a participação de Ferreirinha e Camila Nogueira na obstrução da Justiça no caso de Marielle Franco. A sentença proferida reforça o compromisso com a Justiça e a busca pela verdade nos processos judiciais.
Justiça: Decisão e Sentença
Após a divulgação de um relatório da PF que revelou a falsidade das acusações feitas por Ferreira contra o miliciano Orlando Curicica, a Justiça tomou uma decisão. O relatório apontou que Ferreira mentiu ao acusar Curicica de planejar o assassinato juntamente com o então vereador Marcello Siciliano. A advogada foi condenada por ter orquestrado as falsas imputações. Segundo a PF, Ferreira atuou como segurança de Curicica e temia represálias da milícia após romper com o grupo. Durante seu depoimento, o ex-PM admitiu ter mentido, enquanto a advogada confessou ter planejado atrapalhar a investigação. No entanto, durante o julgamento, ambos negaram as acusações, mas as evidências apresentadas foram suficientes para a condenação. O processo está sob segredo de Justiça, aguardando os desdobramentos no âmbito judicial.
Justiça: Processo e Segurança
O ex-PM e a advogada foram considerados culpados por obstrução da Justiça no caso Marielle Franco, em uma sentença que reflete a gravidade dos atos cometidos. Desde 2023, a investigação, que teve início na Polícia Civil do Rio de Janeiro, passou para a PF, com autorização do STF. A PF agiu com firmeza ao prender o deputado Federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do TCE/RJ, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são apontados como os mandantes do crime, enquanto Barbosa teria trabalhado para impedir a descoberta dos verdadeiros culpados.
Justiça: Investigação e Miliciano
As investigações revelaram que o ex-PM Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos que tiraram a vida de Marielle Franco, enquanto o também ex-PM Élcio Queiroz dirigia o veículo utilizado no crime. Outros suspeitos detidos incluem o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, conhecido como Suel, que teria fornecido o veículo para ser desmontado, e Edilson Barbosa dos Santos, também conhecido como Orelha, proprietário do ferro-velho onde o desmanche teria sido realizado. As ações da PF continuam a desvendar os detalhes desse caso complexo, garantindo que a Justiça seja feita.
Fonte: © Migalhas
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