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Problemas em aeroportos globais, como Hong Kong, Sydney, Berlim e Schiphol, afetaram sistemas operacionais de empresas aéreas e balcões de check-in.
Pelo menos três grandes companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, United e Delta – suspenderam todos os voos ontem durante o apagão causado pela falha no sistema operacional na CrowdStrike, de acordo com a Administração Federal de Aviação, FAA, na sigla em inglês. Os problemas foram relatados em aeroportos ao redor do mundo, incluindo os de Hong Kong, Sydney (Austrália), Berlim (Alemanha) e Schiphol (Holanda).
No aeroporto de Manchester, no Reino Unido, o episódio gerou longas filas na área de embarque, pois muitas máquinas nos balcões de check-in não estavam funcionando. A queda de energia repentino também afetou o funcionamento dos painéis de informação, causando confusão entre os passageiros que aguardavam por informações atualizadas.
Apagão Tecnológico Afeta Empresas e Serviços em Diversos Países
Uma série de apagões tecnológicos atingiu diferentes setores em vários países, causando transtornos e interrupções significativas. A Ryanair, renomada companhia aérea europeia, enfrentou problemas devido a uma falha em um sistema operacional de terceiros, classificando a situação como ‘totalmente fora de nosso controle’. A queda de energia também afetou as operações de diversas empresas, incluindo balcões de check-in de companhias aéreas e consultórios médicos, gerando impactos em suas atividades cotidianas.
Nos Estados Unidos, a interrupção afetou as linhas de atendimento de emergência 911 em vários Estados, como o Alasca, levando o US Emergency Alert System a solicitar que as pessoas contatassem a polícia ou o corpo de bombeiros local em caso de necessidade. Enquanto isso, no Reino Unido, o Serviço Nacional de Saúde enfrentou dificuldades de acesso aos seus sistemas de computador em hospitais e consultórios médicos, prejudicando a prestação de serviços essenciais.
Além disso, várias emissoras de televisão em diferentes países reportaram problemas decorrentes do apagão. No Reino Unido, o canal Sky News chegou a sair do ar, enquanto na Austrália, a rede ABC enfrentou uma ‘falha grave’ em seus sistemas. Na França, a TF1 e o Canal+ também foram impactados, impossibilitando a transmissão de programas ao vivo, conforme relatado por Christophe Beaugrand-Guerrin, apresentador da TF1.
O apagão também teve repercussões em locais icônicos, como a Times Square em Nova York, onde os outdoors eletrônicos ficaram apagados. Em Manhattan, procedimentos ligados ao julgamento do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein foram atrasados em 90 minutos devido a problemas computacionais. Os organizadores da Olimpíada de Paris, que está prestes a começar, também enfrentaram dificuldades em suas atividades tecnológicas, evidenciando a amplitude dos impactos causados pelo apagão.
Segundo uma publicação do bilionário Elon Musk, esse episódio é considerado a pior falha de tecnologia da informação da história, ressaltando a gravidade e a complexidade dos problemas enfrentados pelas empresas e serviços afetados. O cenário de incertezas e desafios resultantes do apagão tecnológico destaca a importância da segurança e da resiliência dos sistemas em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia para suas operações diárias.
Fonte: @ Info Money
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