Prefeitura metropolitana de Porto Alegre solicita ajuda federal: tragédia, contas públicas, arrecadação anual, ICMS imposto sobre venda de produtos, municipal e estatal cofres, operação limpeza, inadimplência IPTU, despesas/receitas, 8 casas bombeiros, 41 escolas, 19 unidades saúde (40%).
Com a perspectiva de queda na arrecadação do ICMS, falta de pagamento do IPTU e despesas imprevistas para esvaziar a cidade, o prefeito de Canoas alertou à CNN que sem o devido suporte financeiro do governo federal, a cidade corre o risco de enfrentar um segundo desastre. ‘Se não houver auxílio do governo federal, podemos nos deparar com uma segunda tragédia, que seria o colapso das finanças públicas.
Diante desse cenário preocupante, é crucial agir com rapidez e eficiência para evitar nenhum tipo de colapso na cidade. Medidas urgentes precisam ser tomadas para garantir a estabilidade econômica e o bem-estar da população, pois a situação atual não permite margem para erros. A colaboração entre os diferentes níveis de governo se faz essencial para superar esse desafio e impedir que a cidade mergulhe em um colapso irreversível.
Colapso nas Contas Públicas de Canoas devido às Enchentes
O prefeito Jairo Jorge (PSD) revelou em entrevista à CNN a gravidade do colapso financeiro enfrentado pelo município de Canoas. Após solicitar inicialmente R$ 53 milhões para lidar com as consequências das enchentes, apenas R$ 5,8 milhões foram aprovados, agravando a situação.
Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, foi duramente atingida pelas enchentes do início do mês, resultando em perdas significativas. A arrecadação anual da cidade, estimada em R$2,2 bilhões, enfrenta um cenário desolador com a previsão de perda de R$ 179 milhões apenas em ICMS, o imposto sobre a venda de produtos.
Essa perda de receita afeta diretamente os cofres do município, com 75% do ICMS destinado ao governo estadual e os outros 25% à administração municipal. O prefeito destaca a urgência em lidar com a situação, mencionando a necessidade de reconstruir escolas danificadas, prédios públicos e enfrentar a alta inadimplência do IPTU, que chega a 80%.
A operação de limpeza, orçada em cerca de R$90 milhões e com duração prevista de três meses, é apenas uma das despesas extras que a cidade terá que enfrentar. Com seis das oito casas de bombas paradas, 41 escolas e 19 unidades de saúde danificadas, a recuperação se mostra desafiadora.
Além disso, Canoas sofre com os estragos no parque industrial, com 40% das empresas locais afetadas pelas enchentes. A situação se agrava com a inoperância de diversas empresas, aumentando a pressão sobre a economia local.
Diante do colapso nas contas públicas e da urgência em lidar com as consequências das enchentes, o governo federal foi questionado pela CNN sobre possíveis medidas de auxílio ao município. A espera por um retorno se torna angustiante diante da gravidade da situação enfrentada por Canoas.
Fonte: @ CNN Brasil
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