Especialistas promovem campanha pelas escolas sexuais, mobilizam adultos, cuidadores percebem sinais, acolhem denúncias, crianças e adolescentes precisam de um ambiente saudável sem violência, diálogo é chave, vínculos de confiança garantem mudança, atitudes incomuns tratadas por órgão público, crianças ouvem e sejam ensinadas corretamente, educação sexual é necessária na escola.
A Comissão Intersetorial de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes (vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania), a Rede Ecpat Brasil, o Comitê Nacional de Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) uniram esforços em uma iniciativa para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.
Essas organizações estão empenhadas em conscientizar a sociedade sobre a importância de prevenir e denunciar casos de abuso sexual e abusos sexuais que atingem os mais jovens. A campanha visa promover a proteção e o bem-estar das vítimas, destacando a necessidade de um engajamento coletivo na luta contra a violência sexual.
Campanha contra a violência sexual contra crianças e adolescentes
Quebrar o ciclo da violência sexual contra crianças e adolescentes é o foco principal da campanha que recomenda que o adulto cuidador esteja atento aos sinais e seja a pessoa que ouve, acolhe e denuncia. A importância da mobilização da população é destacada pelos especialistas, que ressaltam a necessidade de oferecer acolhimento para prevenir e proteger os menores, cessando os abusos sexuais e lidando com suas consequências.
Importância do diálogo e do ambiente saudável
É fundamental criar um ambiente saudável e livre de violência dentro das famílias, onde os adultos estejam dispostos a escutar e dialogar com as crianças. A assistente social Gezyka Silveira, especialista em proteção infantil, enfatiza a importância de estabelecer vínculos de confiança desde cedo para prevenir e orientar.
O papel dos cuidadores na prevenção do abuso sexual
Além de abordar diretamente o tema do abuso sexual, os cuidadores devem conversar sobre consentimento com as crianças, conforme destaca a psicóloga Juliana Martins. Educar sobre quem pode tocar no corpo da criança e quem não pode é essencial para promover a conscientização desde cedo.
Identificação e denúncia de casos de violência
É crucial estar atento a possíveis sinais de abuso sexual, como mudanças de comportamento nas crianças. O juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza orienta os adultos cuidadores a nunca deixarem a criança ter contato isolado com o suposto abusador e a buscar ajuda em órgãos públicos de atendimento à criança e adolescente em caso de suspeita.
Educação sexual nas escolas
Para prevenir a violência sexual, é fundamental que haja educação sexual nas escolas, como defende a psicóloga Juliana Martins. As escolas desempenham um papel crucial na identificação e denúncia de casos de violência, proporcionando às crianças as ferramentas necessárias para lidar com situações de abuso.
Fonte: @ Agencia Brasil
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