Representante do MEC destacou ações como formação de professores e salas multifuncionais na Política Nacional de Educação Especial em Perspectiva Inclusiva.
Dois dias após o lançamento do Plano Nacional de Educação (PNE), o Ministério da Educação (MEC) participou do Seminário Desafios e Perspectivas em Políticas Públicas para Doenças Raras e Autismo, que ocorreu na terça-feira, 10 de dezembro, durante o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A conferência foi organizada pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, e contou com a presença de representantes de organizações não governamentais e instituições de ensino, que debateram sobre a importância de políticas públicas para a inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras na sociedade. O Plano Nacional de Educação (PNE) visa promover a inclusão e a acessibilidade em todos os níveis de ensino, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso à educação de qualidade.
Formação em Educação Inclusiva: um Passo em Frente para uma Sociedade Mais Justa
A deputada Flávia Morais (PDT-GO) destaca a importância da inclusão e compreensão da neurodiversidade para construir uma sociedade mais igualitária, valorizando a singularidade de cada indivíduo. O Ministério da Educação (MEC) está comprometido em fortalecer e afirmar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Pneepei), conforme
Desafios e Perspectivas
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Cleber Vieira, secretário substituto de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, informou que a pasta está trabalhando, desde o início do governo, no fortalecimento da Pneepei. Esse foi um dos compromissos assumidos pela gestão, anunciado ainda em novembro do ano passado, e reconfigurado para incluir pessoas com doenças raras e com autismo, sob a perspectiva dos
Direitos Humanos
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O MEC também está investindo na formação de professores para atuação junto a esse público, com o Curso de Aperfeiçoamento em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O objetivo é formar professores da educação básica que atuam em salas de aula comuns. Serão ofertadas 1,25 milhão de vagas para professores de classes regulares, com investimento de R$ 20 milhões. Além disso, a Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação (Renafor) promove, em todo o país, a formação de professores para o atendimento especial em salas de aula, com cursos como a formação continuada em educação bilíngue de surdos.
No ano passado, o MEC investiu R$ 13 milhões em 37 cursos e 22.977 vagas ofertadas. Em 2024, a pasta disponibilizou R$ 30 milhões, ofertando 77 cursos de formação, o que totalizou 38.113 vagas. Por fim, o MEC está investindo na criação de salas de recursos multifuncionais e bilíngues de surdos, destinadas ao atendimento educacional especializado, com investimento de R$ 237 milhões na compra de equipamentos para essas salas, de forma que elas sejam mais adaptadas para atender, de maneira qualitativa, as pessoas com deficiência.
A participação de
Pessoa Internacional
como Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação; Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e Iza Arruda, deputada federal (MDB/PE) e relatora-geral da Subcomissão de Políticas Públicas de Saúde, reforça o compromisso da sociedade com a
Educação Especial
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Fonte: © MEC GOV.br
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