Inconsistência no depoimento da suspeita notada pelas autoridades: violência doméstica, Instituto Médico Legal, relatório final caso, equimose no braço.
A Polícia Civil revelou que Júlia Andrade Cathermol Pimenta, detida por suspeita de cometer homicídio contra o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond ao oferecer um brigadeirão envenenado, teria fornecido informações falsas sobre um caso de homicídio no Instituto Médico Legal (IML).
Além disso, surgiram novas evidências relacionadas ao assassinato de Luiz Marcelo Antônio Ormond, levantando questionamentos sobre a veracidade dos relatos de Júlia Andrade Cathermol Pimenta. As investigações sobre o homicídio continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento. violência
Homicídio: Psicóloga relata agressão pelo namorado e equimose no braço
Segundo o relatório final do caso divulgado pela TV Globo nesta sexta-feira (12), a psicóloga mencionou ter sido agredida pelo namorado na manhã do dia 20 de maio. No total, seis pessoas foram indiciadas pelo crime. As autoridades afirmam que Júlia passou por exames que identificaram uma equimose em seu braço. No entanto, sua versão contradiz os fatos, uma vez que o corpo de Ormond foi descoberto no mesmo dia, já em avançado estado de decomposição. O delegado Marcos André Buss declarou que ainda não há certeza sobre quem teria agredido Júlia, levando a conclusão de que as lesões não foram causadas por Luiz Marcelo, como inicialmente divulgado por Júlia.
Assassinato: Indiciamento e acusações
Júlia foi indiciada por diversos crimes, incluindo homicídio por motivo torpe com uso de veneno e traição ou emboscada. Além disso, ela responderá por apropriação dos bens de Ormond, venda de suas armas, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso. Suyany Breschak, conhecida como a mentora do assassinato, enfrentará acusações semelhantes, exceto pelo uso de documentos falsos. Os outros quatro indivíduos acusados são: Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Victor Ernesto de Souza Chaffin, por receptação criminosa, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Geovani Tavares Gonçalves, pela compra das armas de Ormond; Michael Graça Soares, pela compra das armas de Ormond.
Violência doméstica: Detalhes do caso e descoberta macabra
Em 20 de maio, moradores próximos ao apartamento de Júlia Pimenta e Luiz Marcelo, no Engenho Novo, perceberam um odor forte e alertaram os bombeiros. O corpo do empresário foi encontrado sem vida no sofá de casa, já em avançado estado de decomposição. A perícia indicou que ele teria falecido entre três a seis dias antes da descoberta. A suspeita é que a vítima tenha ingerido um brigadeirão envenenado preparado pela companheira, contendo um medicamento à base de morfina.
Fonte: @ Hugo Gloss
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