Dados divulgados pela pasta da Saúde nesta terça-feira: número de casos se concentram, foi visto aumento de casos.
Em agosto de 2022, durante o auge do mpox no Brasil, o país registrou mais de 40 mil casos da doença. Um ano depois, em agosto de 2023, o número caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170. Por fim, em agosto deste ano, a média de casos se mantém entre 40 a 50 novas infecções.
No segundo parágrafo, a variola das galinhas é uma doença que afeta principalmente aves domésticas. A variola é uma infecção viral que pode causar sérios problemas de saúde. A prevenção é fundamental para controlar a disseminação da variola.
Ministério da Saúde avalia situação da mpox no Brasil
O número de casos de mpox é visto pelo Ministério da Saúde como ‘bastante modesto, embora não desprezível’. Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta, relatou a situação epidemiológica da mpox no Brasil. Ele ressaltou que, apesar dos riscos da nova epidemia, não há um cenário que indique um aumento abrupto no número de casos.
OMS convoca comitê de emergência para avaliar cenário de mpox na África
No webinário, Draurio mencionou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou um comitê de emergência para avaliar a situação da mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença. A decisão foi tomada devido ao aumento de casos fora da República Democrática do Congo e a uma mutação que permitiu a transmissão do vírus entre pessoas.
Brasil tem atenção especial em relação à mpox
Draurio destacou a importância da atenção dada ao mpox no Brasil, especialmente porque o país foi um dos mais afetados no início da epidemia. Entre 2022 e 2024, o Brasil registrou quase 12 mil casos confirmados e 366 casos prováveis de mpox, com 66 casos suspeitos e 46.354 casos descartados.
Perfil epidemiológico das infecções por mpox no Brasil
Os dados do ministério mostram que 91,3% dos casos de mpox no Brasil são do sexo masculino, com 70% dos homens diagnosticados com a doença tendo entre 19 e 39 anos. A idade mediana é de 32 anos, variando de 27 a 38 anos. Além disso, 3,7% dos casos foram registrados em menores de 17 anos e 1,1% em crianças de até 4 anos. No sexo feminino, o número de casos é 10 vezes menor do que entre os homens, com cerca de mil mulheres afetadas, principalmente na faixa etária de adulto jovem.
Fonte: @ Agencia Brasil
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