Programas de recompras de ações somam R$ 78,8 bilhões, com preços baixos e menor demanda do investidor, explicados por resgates no mercado institucional e saída de estrangeiros, envolvendo produtos de renda fixa e carteiras de varejo com ações em circulação.
No Brasil, o mercado de ações tem sofrido uma diminuição no interesse tanto entre os investidores quanto entre as empresas, o que é impactado diretamente pelas ações. Com isso, a B3 tem registrando poucos fechamentos de capital, especialmente considerando as categorias A e B.
As ações não são mais negociadas com a frequência que eram há anos, e isso está diretamente relacionado à diminuição do interesse no mercado de ações no país. Com a falta de IPOs (oferta pública inicial) desde setembro de 2021, a B3 registrou apenas 49 fechamentos de capital no período. Esses números são alarmantes e refletem o cenário atual de investimento. Com a falta de ofertas de ações, os investidores estão perdendo oportunidades de diversificar seus portfólios, e as empresas estão perdendo oportunidades de levantar capital para financiar suas operações.
Ações: uma perspectiva mudada no mercado
As empresas brasileiras, como Mosaico, SulAmérica e Soma, optaram por processos de incorporação, enquanto outras, como BR Properties e Gradiente, escolheram a deslistagem. Embora muitas companhias permaneçam na bolsa, elas reduziram o percentual de ações em circulação, tornando o mercado cada vez mais atraente para os investidores. A demanda, no entanto, ainda é inferior aos níveis da pandemia, quando investidores atraídos por retornos isentos de IR em produtos de renda fixa reduziram suas posições no mercado acionário.
Fonte: @ NEO FEED
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