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Executivos da fabricante de aeronaves americana acreditam que assumir o controle das operações da fornecedora melhorará segurança e qualidade na produção.
A Boeing (BA; Nyse) anunciou hoje a aquisição da Spirit AeroSystems, empresa da qual se separou há vinte anos. A transação ocorre em meio aos desafios de produção enfrentados pela Boeing. As ações da fabricante de aeronaves americana estão em alta de 3% em Nova York, enquanto as da Spirit AeroSystems valorizam 3,59%.
A Boeing reafirma seu compromisso com a qualidade ao adquirir novamente a Spirit AeroSystems, seu antigo fornecedor. A parceria entre as duas empresas promete fortalecer a indústria aeroespacial e impulsionar a inovação no setor. A aquisição reflete a confiança da Boeing no potencial da Spirit AeroSystems como parceira estratégica.
Boeing adquire a Spirit por US$ 4,7 bilhões
Segundo a agência Dow Jones, a Boeing fechou um acordo para a aquisição da Spirit por um valor significativo. Como parte desse acordo, a Spirit concordou em vender suas fábricas, incluindo aquelas localizadas na Europa, que são importantes fornecedoras de peças para a concorrente da Boeing, a Airbus.
A Spirit tem sido alvo de problemas de qualidade relacionados aos aviões 737 Max, como o incidente em que uma porta foi ejetada durante um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro. Os executivos da Boeing estão confiantes de que assumir o controle das operações da Spirit resultará em melhorias significativas na segurança e na qualidade de fabricação de suas aeronaves.
A empresa, especializada na fabricação de fuselagens e outros componentes do 737, foi estabelecida após a Boeing vender algumas de suas fábricas em 2005, como parte de uma estratégia para focar na montagem final. Com cerca de 20 mil funcionários e uma receita de US$ 6 bilhões no ano passado, a Spirit tem enfrentado desafios devido à redução na produção da Boeing, necessária para resolver questões de qualidade.
Boeing e aquisição da Spirit: impacto na indústria aeronáutica
A aquisição da Spirit pela Boeing por US$ 4,7 bilhões tem gerado repercussões na indústria aeronáutica. O acordo inclui a venda de fábricas da Spirit, incluindo aquelas localizadas na Europa, que fornecem peças para a concorrente direta da Boeing, a Airbus.
A Spirit tem sido alvo de críticas devido a problemas de qualidade relacionados aos aviões 737 Max, como o incidente em que uma porta se soltou durante um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro. A Boeing acredita que assumir o controle das operações da Spirit será fundamental para melhorar a segurança e a qualidade de sua produção.
Criada após a venda de algumas fábricas da Boeing em 2005, a Spirit se especializou na fabricação de fuselagens e outros componentes do 737. Com aproximadamente 20 mil funcionários e uma receita de US$ 6 bilhões no ano passado, a empresa tem enfrentado desafios devido à redução na produção da Boeing para lidar com problemas de qualidade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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