Audiência no Congresso revela crimes em redes sociais contra menores. Abusos, cyberbullying e indução ao suicídio foram relatados diante de grandes plataformas.
As redes sociais têm se tornado cada vez mais importantes no cotidiano das pessoas. A possibilidade de se conectar com amigos, familiares, colegas de trabalho e até mesmo com pessoas desconhecidas ao redor do mundo é uma das grandes vantagens das redes sociais. Além disso, essas plataformas também são utilizadas para compartilhar conteúdo, notícias, opiniões e até mesmo para promover negócios e marcas pessoais.
Com o crescimento das redes sociais, as big techs se tornaram ainda mais influentes. Empresas como Facebook, Instagram e Twitter, fundadas por empreendedores como Mark Zuckerberg, transformaram a maneira como as pessoas se comunicam e consomem informações. O impacto das redes sociais no cenário global é inegável, e a discussão sobre regulamentação e responsabilidade das plataformas continua em pauta.
Audiência no Congresso dos EUA evidencia crimes nas redes sociais
Uma audiência realizada pelo Congresso americano nesta semana escancarou alguns dos crimes aos quais crianças e adolescentes estão expostos nas redes sociais. Vítimas relataram abusos sexuais, cyberbullying e até indução ao suicídio frente a frente com representantes das principais plataformas do mundo – caso da Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), Tiktok, Snap, Discord e X (antigo Twitter). No Brasil, durante a abertura do ano de trabalho do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes discursou duramente em prol da responsabilização das big tech nas redes sociais. Para entender o que está em jogo nas casas legislativas e judiciárias de EUA e Brasil e os riscos da internet como terra sem lei para crianças e adolescentes, Natuza Nery entrevista Kelli Angelini, advogada especialista em educação digital e autora do livro ‘Segredos da internet que crianças e adolescentes ainda são sabem’. Neste episódio:
- Kelli comenta o pedido de desculpas de Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, às famílias de vítimas de crimes em redes sociais: ‘Não sabemos a intenção, mas não muda o que está por vir. Nada tem sido eficaz o suficiente até aqui’;
- Ela justifica que, ainda que não haja legislação específica para redes sociais no Brasil, as empresas precisam levar em consideração o que diz a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente em seus modelos de negócio. ‘A omissão também gera responsabilização’, resume;
- A advogada cobra a aprovação de uma lei específica para a proteção de crianças e adolescentes na internet. ‘Agora, empresas estão lucrando com o uso delas nas redes sociais. Sem a responsabilização efetiva das big techs, nada as motivará’, afirma;
- Kelli alerta para como os pais e responsáveis devem agir para garantir a segurança de menores de idade nas redes.
😱 Casos de crimes nas redes sociais denunciados no Congresso Americano chocam
- Kelli comenta o pedido de desculpas de Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, às famílias de vítimas de crimes em redes sociais: ‘Não sabemos a intenção, mas não muda o que está por vir. Nada tem sido eficaz o suficiente até aqui’;
🔥 Quais riscos as big techs nas redes sociais representam para crianças e adolescentes?
- Kelli alerta para como os pais e responsáveis devem agir para garantir a segurança de menores de idade nas redes.
🔒 Responsabilização das big techs e proteção aos menores nas redes sociais
O que você precisa saber:
- Mark Zuckerberg: desculpas a famílias afetadas por redes sociais
- Senado americano: cobra big techs sobre riscos a adolescentes
- Brasil: PF vê acusa manipulação de Google e Telegram contra PL
- Alexandre de Moraes: defende regulamentação das redes sociais
- PL das Fake News: projeto criminaliza notícias falsas na internet
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.
VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO
Fonte: G1 – Política
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